Ronaldo destaca bons resultados do Ministério da Saúde
O senador Ronaldo Cunha Lima (PSDB-PB) louvou nesta sexta-feira (28) "o excelente trabalho" realizado pelo Ministério da Saúde, em particular pela Fundação Nacional de Saúde, nos últimos quatro anos. Com base em documento de balanço realizado pela própria Funasa, abrangendo o período de 1998 a 2001, ele destacou os principais avanços do setor, entre os quais, assinalou, os recursos federais destinados à saúde indígena, que cresceram nada menos que 660%.
- A leitura do balanço recentemente divulgado deixa profunda impressão pela magnitude das vitórias alcançadas, seja no campo da epidemiologia e controle de doenças, seja no aspecto dos programas de imunização, seja ainda no que se refere à vigilância ambiental, à engenharia de saúde pública ou à saúde indígena - afirmou ele.
De acordo com o documento, disse Ronaldo Cunha Lima, o Brasil possui hoje o mais completo programa de imunizações do mundo. No que concerne à variedade, o Brasil passou a ter em seu calendário básico, nos últimos três anos, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. No total, disse ele, são 40 tipos de imunobiológicos disponibilizados, em todo o Brasil, nos postos de saúde, centros de referências de imunobiológicos especiais e unidades hospitalares.
No que concerne à quantidade, disse ele, o Brasil disponibiliza anualmente mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos, aí compreendidos vacinas e soros, que são fornecidos a toda a população brasileira que deles necessita, de forma gratuita. No que se refere à mobilização social, o Brasil é o único país que consegue, em um único dia, ativar 131 mil postos de saúde, mobilizar 530 mil pessoas - entre profissionais de saúde e voluntários - e vacinar 17 milhões de crianças, ressaltou o senador.
Ronaldo Cunha Lima também enumerou as doenças que foram completamente erradicadas ou tiveram sua incidência drasticamente reduzida. Ele citou o sarampo, que foi eliminado no território nacional como resultado da intensificação da vacinação de menores de 11 anos, a partir de 1998, e o tétano neonatal. A transmissão da doença de Chagas, lembrou o senador, foi interrompida em oito estados brasileiros, faltando ainda cinco estados a serem certificados.
O senador também destacou a redução dos casos de cólera em 99,8% e dos casos de malária em 40%, o que representa a maior redução do número de casos da doença de que se tem registro na história do Brasil.
28/06/2002
Agência Senado
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