Rubéola despenca e tem menor índice da história em SP
Ao todo, Estado teve 27 casos da doença
Em 2005 todo o Estado teve 27 casos de rubéola. O número é apenas 1% do registrado em 2000, quando o Estado teve um grande número de casos 2566. Os números da Secretaria mostram que ano a ano a rubéola vem despencando no Estado. Depois de 2000, com os 2.566 casos, houve 1.490 em 2001, 258 em 2002, 179 em 2003 e 129 em 2004.
O principal motivo para os bons resultados é a campanha de vacinação realizada pela Secretaria em novembro de 2001, para mulheres de 15 a 29 anos (4,8 milhões foram vacinadas), exatamente a faixa etária mais atingida pela doença. Logo no ano seguinte, em 2002, foi possível perceber os efeitos dessa imunização. De 2001, quando as mulheres foram imunizadas, para 2002 houve uma queda de 82,7% no número de casos.
"A vacinação é de extrema importância para a queda de doenças. São Paulo mostra que um trabalho sério dá resultados. A contribuição da população leva a bons resultados como esse", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
A rubéola normalmente é uma doença benigna, que não deixa seqüelas. Mas em mulheres grávidas pode causar aborto se nascer, o bebê pode apresentar problemas como cegueira, surdez e retardo mental, característicos da Síndrome da Rubéola Congênita. Por essa razão foram priorizadas as mulheres na vacinação.
Desde 1992 os postos do país imunizam crianças com a vacina SCR, contra o sarampo, caxumba e rubéola. A primeira dose é com 1 ano de idade. A segunda, entre quatro e cinco anos. Mulheres em idade fértil também podem tomar a vacina. As crianças nascidas a partir desse ano ficaram protegidas, mas em 2001 houve um grande contingente de adultos suscetíveis, ou seja, que não tinham sido vacinados e pegaram a doença.
Para manter o controle da doença, a Secretaria disponibiliza a vacina contra a rubéola em postos de saúde. A orientação para as mães é, quando levar o filho para tomar a primeira vacina do calendário, receber a vacina SCR.
A rubéola é uma doença contagiosa causada por vírus e a transmissão é feita de pessoa a pessoa pela via respiratória. O período de incubação pode ser de até 20 dias e os sintomas mais freqüentes são febre, manchas vermelhas e ínguas no pescoço e nuca. Há casos que podem não apresentar os sint
01/18/2006
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