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SAE e Ipea realizam mapeamento de políticas públicas

O mapeamento que a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) começou a fazer das políticas públicas voltadas para o setor empresarial deverá provocar um impacto positivo importante na produtividade brasileira, previu o ministro interino da SAE e presidente do Ipea, Marcelo Neri, ao participar, na noite de quinta-feira (13 de fevereiro) da reunião do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

Também participaram do evento o ministro recém-empossado Mauro Borges, do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), e lideranças empresariais, como Jorge Gerdau Johannpeter.

“Esta é uma linha de trabalho que estamos desenvolvendo na SAE sob a coordenação do subsecretário Ricardo Paes de Barros e que vai proporcionar importantes insumos. Elencamos um conjunto de políticas que podem resultar na melhora da produtividade brasileira. Estamos fazendo um levantamento exaustivo para saber que tipo de política, ação ou inovação é a mais impactante”, explicou o ministro.

Além de identificar e mapear a situação da produtividade no Brasil, Neri afirmou que a iniciativa também vai ajudar a promover o uso das políticas, gerar maior sinergia entre os programas e suprir as lacunas existentes. A abordagem macro tradicional dos desafios da produtividade é também complementada por uma abordagem setorial implementada pelo Ipea.

A diretora do Ipea, Fernanda De Negri, detalhou alguns aspectos relacionados ao projeto  que detalha as diferenças de produtividade entre setores.

“Sabemos que a produtividade é resultado de uma série de fatores, como infraestrutura, qualidade da mão de obra e carga tributária, por exemplo. São inúmeros os fatores que afetam a capacidade das empresas de transformar insumos em produtos finais de maneira mais eficiente. O que queremos é investigar qual é o elemento mais relevante nesse processo”, complementou Negri.

Segundo avaliação da visão empresarial levantada pelo Ipea, a baixa qualificação da mão de obra é o principal fator que afeta a produtividade no Brasil. A visão das empresas sobre os ganhos da produção foi levantada a partir de um questionário eletrônico aplicado pelo Ipea diretamente às empresas.

Também foram citados como entraves a baixa escala do volume de produção e o baixo desempenho dos fornecedores em relação aos prazos, além da infraestrutura inadequada. A pesquisa, segundo o ministro, faz parte de uma parceria do Ipea com o MBC e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Fonte:
Secretaria de Assuntos Estratégicos 

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