São Paulo investe no design para incrementar comércio exterior brasileiro
Evento de lançamento do projeto acontece nesta terça-feira, dia 29, na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento do Estado
Um novo ingrediente proporcionará vantagem comparativa aos produtos brasileiros na disputa de espaços no mercado globalizado. O segredo não está no improviso do jeitinho, mas no conhecimento técnico do design. São Paulo investe no design como ferramenta indispensável para incrementar o comércio exterior brasileiro. Por isso, nesta terça-feira, dia 29, às 17 horas, será realizada a cerimônia para o lançamento do Portal do Programa SP Design, a abertura das Exposições Belas Artes/IPT, Mobiliário MoMa (o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque) e a assinatura de protocolo de intenções que formaliza parceria envolvendo Fiesp/Ciesp, IPT, Sebrae e Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo. A solenidade será presidida pelo secretário da Ciência e Tecnologia, José Aníbal. O objetivo é viabilizar o suporte tecnológico aos empresários nacionais para agregar valor aos seus produtos de exportação, permitindo que incorporem diferenciais de originalidade e funcionalidade do design nacional. Segundo o diretor da Divisão de Produtos Florestais do IPT, Oswaldo Poffo, o Instituto é o braço técnico da Secretaria para as ações do Programa SP Design. 'Estão envolvidos no programa os setores têxtil, coureiro-calçadista, moveleiro, cerâmico e plástico. A meta é agregar valor e cativar o consumidor externo aliando estilo, que envolve gosto e preferência, a um elevado padrão de qualidade.' Pioneirismo O Programa de Treinamento e Estágio Assistido em Tecnologia e Utilização de Madeiras, desenvolvido pelo IPT em parceria com a Faculdade de Belas Artes de São Paulo, contribui decisivamente para a formação dos novos designers do mobiliário brasileiro. Iniciado em 1998, o projeto transmite aos alunos conhecimentos sobre madeira e seu processamento. No IPT, os futuros designers aprendem sobre a biodeterioração, as propriedades físicas e mecânicas das madeiras brasileiras e têm contato com a sua diversidade na xiloteca do Instituto, uma das mais completas do País. Aprendem também a desenvolver projetos com madeiras cultivadas. Depois do embasamento teórico, os alunos têm contatos com empresas moveleiras e conhecem tendências do setor. No final do curso elaboram projetos de móveis, os melhores protótipos de cada turma são produzidos na marcenaria do IPT e integram a exposição que se inaugura agora. 'Ajudamos a formar designers mais conscientes e criativos, que aprendem a trabalhar com madeira de reflorestamento que é ecologicamente correta e esteticamente bonita', analisa Poffo. MoMa As peças expostas constituem algumas das mais importantes realizações do desenho industrial do século XX. Refletem a qualidade e a diversidade dos objetos colecionados nos últimos 65 anos pelo Departamento de Arquitetura e Design do Museu. A estética, a tecnologia e a funcionalidade fazem desses objetos uma lição de história que ressalta a importância do design na vida das empresas e comunidades. Seu conjunto é consistente e inspirador para o Programa SP Design. Esse material foi adquirido pela Fiesp/Ciesp e exposto pela primeira vez no seu Núcleo de Desenho Industrial em 1979. Data: Terça-feira, dia 29 d08/29/2000
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