Saúde aprova planos estaduais para Rede Cegonha



O Ministério da Saúde aprovou a liberação dos recursos de custeio para ações previstas nas primeiras etapas dos Planos de Ação das Redes Assistenciais para a implantação da Rede Cegonha no País. Os estados da Bahia, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco foram aprovados e serão os primeiros a receberem recursos para custeio de Casas da Gestante, do Bebê e da Puérpera, Centros de Parto Normal e Maternidades. Além disso, será feita a qualificação de leitos de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Canguru e leitos obstétricos para atenção à gestante de alto risco de municípios que compõem as regiões prioritárias para a implantação da Rede Cegonha em cada estado.

As portarias, publicadas no Diário Oficial da União, autorizam a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde dos estados e municípios que compõe a Rede de Assistência. Ao todo foram liberados mais de R$ 213 milhões, que correspondem aos custeios anuais dos serviços qualificados.

“Os planos definem os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha nesses estados e tiveram a participação ativa do governo federal, estados e municípios”, destaca a coordenadora da saúde da mulher do Ministério, Esther Vilela. Até agora, 17 estados e 800 municípios já aderiram à estratégia.

A Rede Cegonha fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. As ações previstas na estratégia visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as brasileiras possam dar à luz e cuidar de seus bebês com atendimento adequado, seguro e humanizado no Sistema Único de Saúde (SUS). “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento único e para isso é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.

 

Fonte:
Ministério da Saúde

 



29/12/2011 16:39


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