Saúde repassa R$ 49,9 milhões para Rede Cegonha do DF



Recursos serão utilizados para criação de Centros de Parto Normal, casas da Gestante, Bebê e Puérpera e criação e qualificação de leitos

O Ministério da Saúde destinou R$ 49,9 milhões para financiar as primeiras ações da estratégia Rede Cegonha no Distrito Federal (DF). Os recursos são para custeio de três Centros de Parto Normal, três casas da Gestante, Bebê e Puérpera, criação de 96 leitos de Gestação de Alto Risco e qualificação de outros 30. O valor também é destinado à qualificação de quatro leitos de UTI Adulto tipo II, criação de 27 e qualificação de outros 25 leitos de UTI Neonatal tipo II, qualificação de 43 leitos de UTI Neonatal tipo III,l criação de 44 leitos de UCI Neonatal e qualificação de outros 98, além da criação de 47 leitos de UCI Canguru.

Lançada no ano passado, a estratégia Rede Cegonha fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. Do total destinado ao DF, R$ 18,2 milhões serão repassados de imediato, para as estruturas e serviços já habilitados. O restante do valor será pago conforme andamento da rede local. “Este montante vai permitir que o DF qualifique e amplie a rede de assistência à mulher e ao bebê”, destaca a coordenadora da área técnica da Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela.

A portaria nº 1.219 foi publicada no Diário Oficial da União e aprova a primeira etapa do plano de ação da Rede Cegonha no Distrito Federal e entorno. “O plano define os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha no estado e tem a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios”, explica a coordenadora. A portaria autoriza a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo de Saúde do Distrito Federal.

As ações previstas na estratégia Rede Cegonha visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as gestantes possam dar à luz e cuidar de seus bebês de forma segura e humanizada. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e, para isso, é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.

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Fonte:
Ministério da Saúde

 

 



26/06/2012 20:05


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