Saúde: Transplantes de órgãos voltam a crescer no Estado de São Paulo



Levantamento da Secretaria aponta que neste ano já foram realizadas 391 cirurgias

Os transplantes de órgãos voltaram a crescer no Estado de São Paulo. É o que aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde. De janeiro a abril deste ano foram realizadas 391 cirurgias, 9% a mais do que no mesmo período de 2005, quando foram feitos 354 transplantes (resultado que já era considerado positivo).

         Do total de transplantes realizados nos quatro primeiros meses de 2006, 205 foram de rins, 115 de fígado, 40 de pâncreas, 23 de coração e 8 de pulmão. Entre janeiro e abril do ano passado foram feitos 186 transplantes de rim, 94 de fígado, 39 de pâncreas, 34 de coração e 6 de pulmão.

         Em 2005 o Estado registrou o segundo melhor ano em transplantes de órgãos, com 1.074 cirurgias, perdendo apenas para o ano anterior, quando houve 1.330 órgãos transplantados. Portanto, os números apontam para que este seja o segundo melhor ano da história. Os dados mais recentes apontam para a retomada da tendência de alta.

Já o número de transplantes de córneas, consideradas tecidos, bateram recorde histórico em 2005, com 4.624 cirurgias, um aumento de 35,8% em relação ao ano anterior. Neste ano já foram realizados 1.658 transplantes de córneas entre janeiro e abril, alta de 11,8% em relação a igual período de 2005.

O universo de doadores de córnea é maior porque o tecido pode ser retirado mesmo após a parada cardíaca do paciente, diferentemente do que acontece no caso dos órgãos, que só podem ser aproveitados para transplante em caso de morte encefálica, mas com o coração do potencial doador ainda em funcionamento.

A Secretaria vem incentivando constantemente a doação de órgãos e tecidos. Cerca de 40 mil veículos da frota do governo do Estado que circulam nas ruas receberam adesivos com a frase “Incentive a doação de órgãos”. Metade dos adesivos foi destinada a carros da Polícia, que são vistos regularmente pela população, em todo o Estado.

“O trabalho de conscientização é permanente. As pessoas que desejam doar seus órgãos devem deixar essa intenção muito clara aos parentes próximos, pois em caso de óbito somente a família pode autorizar ou não a doação”, explica

05/09/2006


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