Se o Brasil não se apressar, teremos "idosos de rua", diz gerontólogo social
Participando agora de audiência pública, João Batista de Medeiros, que é gerontólogo social, afirmou que o envelhecimento da população brasileira acontece de maneira tão rápida, que, caso esse grupo da população não receba a devida atenção social e de assistência à saúde, o país terá, neste terceiro milênio, "idosos de rua". O especialista, que participa de audiência conjunta realizada pelas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS), informou que, apesar de os idosos representarem 23 milhões de brasileiros, não estão tendo a maioria de seus direitos, previstos pela Constituição e pelo Estatuto do Idoso, respeitados.
Antes de Medeiros, falou a médica geriátrica Elisa Franco de Assis Costa, que enfatizou a necessidade que têm os idosos de um olhar específico e direcionado por parte do sistema público de saúde, porque, nessa fase da vida, os problemas de saúde se intensificam muito. Elisa, que é ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), explicou que essa condição, comum ao Brasil e a todos os países do mundo, e apesar de ser mais ou menos óbvia, precisa ser sempre lembrada. A doutora falou ainda que a maior mortalidade dessa faixa etária ocorre nos hospitais e em pacientes idosos do sexo masculino.
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26/05/2009
Agência Senado
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