Secretaria de Direitos Humanos lamenta decisão que liberta condenado pela morte de Dorothy Stang



O diretor de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos (Sedh), Fernando Matos, lamentou a decisão do Tribunal de Justiça do Pará que aceitou o habeas corpus de Regivaldo Pereira Galvão, apontado como o mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005. Com a decisão tomada na última segunda-feira (7), Regivaldo, que já foi condenado a 30 anos de prisão em júri popular pelo crime, poderá aguardar em liberdade o julgamento da apelação, ainda sem data prevista.

Para Matos, a tensão na região de Anapu (região do estado do Pará onde aconteceu o crime) pode aumentar com a decisão. Uma das testemunhas de acusação sofreu um atentado em novembro de 2009. “Estamos muito preocupados. Há uma testemunha que levou cinco tiros e está sob proteção”, disse o ele, acrescentando que “não faz sentido” o Ministério Público pedir proteção da testemunha e a Justiça conceder liberdade ao réu.

O diretor espera que o Ministério Público entre com recurso contra a liberdade de Regivaldo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Também existe a possibilidade de que o réu volte à prisão no processo que responde por grilagem de terra.

 

Fonte:
Agência Brasil



10/06/2010 21:20


Artigos Relacionados


Sibá Machado lembra morte da missionária Dorothy Stang

José Nery registra aniversário de quatro anos da morte da irmã Dorothy Stang

Secretaria divulga nota pública sobre caso Dorothy Stang

Missionária Dorothy Stang é homenageada

Documentário sobre Dorothy Stang é exibido no Senado

José Nery lembra terceiro ano do assassinato de Dorothy Stang