Segunda fase do Minha Casa, Minha Vida vai fortalecer participação feminina



Com a meta de entregar 2 milhões de moradias populares até 2014, a segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, lançado nesta quinta-feira (16), dobrou a meta da primeira versão do programa. Outra mudança dessa segunda etapa vai fortalecer a participação da mulher no programa. Isso porque as chefes de família com renda de até R$ 1,6 mil poderão assinar contratos, independentemente de seu estado civil. Até então, elas precisavam da assinatura do cônjuge para ter acesso ao programa.

A maior parte das moradias previstas no programa serão destinadas aos que têm renda familiar mensal até R$ 1,6 mil, nas áreas urbanas, e R$ 15 mil na área rural. A quantidade de unidades habitacionais para essas faixas de renda será de 1,2 milhão, o triplo do número de casas e apartamentos previstos na primeira fase do programa. O valor médio das moradias a serem adquiridas pelas famílias de baixa renda também aumentou, passando de R$ 42 mil para R$ 55 mil.

Nesta fase, casa e apartamentos terão sistema de aquecimento solar e piso de cerâmica em todos os ambientes da casa. Antes, apenas os banheiros, cozinha e área de serviço tinham cerâmica. “Isso irá gerar redução do custo de manutenção, sustentabilidade ambiental e valorizar os imóveis”, disse o ministro das Cidades, Mário Negromonte.

Também haverá limite mínimo para o tamanho de portas e janelas a fim de assegurar melhoria nas condições de iluminação e ventilação.

 

Fonte:
Agência Brasil



16/06/2011 21:30


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