Segundo turno revela menor índice de urnas substituídas



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou neste segundo turno das eleições de 2006 o menor índice de substituição de urnas eletrônicas dos últimos pleitos. De acordo com a estatística final dos equipamentos utilizados no domingo (29), apenas 2.628 urnas eletrônicas (0,73% de um total de 361.431 em atividade) foram substituídas em todo o país. O percentual está incluído na margem de troca considerada normal pelo tribunal, de até 1%.

O número de urnas substituídas foi menor do que a margem registrada no primeiro turno, quando houve a troca de 3.402 urnas (0,94% do total). De acordo ainda com as estatísticas do TSE, o percentual de substituição do segundo turno é equivalente ao índice registrado nas eleições de 2004, quando foram trocadas 2.982 (0,74%) urnas. Em 2002, foram substituídas 5.719 urnas ou 1,41% do total.

Proporcionalmente, os percentuais mais altos de substituição foram registrados em Sergipe, com 2,96% de urnas trocadas (119); no Distrito Federal, 1,71% (74); em Mato Grosso,1,54% (91); em Roraima, 1,54% (12); no Rio Grande do Sul, 1,29% (317); e em Alagoas, 1,18% (61).

Em números absolutos, ocorreram mais substituições de urnas eletrônicas nos maiores colégios eleitorais: 484 (0,73%) em São Paulo; 317 (1,29%) no Rio Grande do Sul; 235 (1,04%) no Paraná; 205 (0,50%) em Minas Gerais; e 203 (0,7%) no Rio de Janeiro.

A estatística final do TSE revelou ainda que a votação manual, por meio de cédulas de papel, teve que ocorrer em 90 seções (0,025% das 380.945 seções eleitorais). No primeiro turno, houve votação por cédula em 108 seções. Já no segundo turno, esse tipo de votação ocorreu com mais freqüência em Minas Gerais (14 seções), Rio Grande do Sul (12), São Paulo (11) e Bahia (8). O processo de votação foi totalmente eletrônico no Distrito Federal e em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

Os índices de votação manual nos dois turnos das eleições de 2006 foram menores do que os registrados em 2002 - 652 ou 0,2% das 320.458 seções - e em 2004 - 259 ou 0,07% das 363.439 seções.

Lacradas

Com a conclusão do pleito, as mais de 361 mil urnas utilizadas nas eleições de 2006 devem permanecer lacradas até 60 dias após a proclamação do resultado, que será feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, em data ainda a ser definida. O prazo final para a proclamação, estabelecido no calendário eleitoral, é o dia 14 de novembro.

De acordo com informações do TSE, a manutenção do lacre preserva os dados no caso de eventuais impugnações dos candidatos. Decorrido o prazo de 60 dias, é possível a retirada dos lacres e dos cartões de memória de votação para armazenamento em local seguro. A retirada não poderá ser feita, segundo ainda o tribunal, se a votação ou apuração da seção correspondente àquela urna estiver pendente de julgamento de recurso. Já as urnas que apresentaram defeito no dia da votação podem ser encaminhadas para manutenção, desde que sejam preservados os seus arquivos.

Foram utilizadas 428.835 urnas eletrônicas nos dois turnos das eleições de 2006, incluídos nesse total os equipamentos da reserva de contingenciamento - urnas que ficam prontas para substituir as que apresentarem defeitos durante o processo eleitoral. Ao final do processo de votação, todas são encaminhadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) a locais de armazenamento determinados por cada tribunal.

Da Redação, com informações do site do TSE



31/10/2006

Agência Senado


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