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A programação monetária contém estimativas das faixas de variação dos principais agregados monetários, metas indicativas de sua evolução trimestral e descrição sucinta das perspectivas da economia nacional para o trimestre e para o ano em curso.

Conforme o Banco Central, as projeções são efetuadas com base em modelos econométricos, considerando-se a demanda por componentes do meios de pagamentos, a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e a trajetória esperada da taxa básica de juros (Selic), da  taxa de cambio e de inflação, entre outros elementos.

Inflação em queda

Em seu relatório, Sérgio Souza informa sobre a existência de uma  tendência de queda da taxa de inflação, acompanhada de um ritmo modesto de crescimento do produto interno bruto (PIB), em razão principalmente das elevações pontuais da taxa Selic que estão sendo feitas pelo Banco Central.

Segundo Sérgio Souza, o otimismo do BC com relação ao comportamento da inflação e do PIB é partilhado por outros agentes econômicos, como se constata, por exemplo, no ultimo relatório Focus, que registra estimativas de que  a inflação brasileira, medida pelo IPCA, fechará o ano de 2013 em 5,82%, praticamente o mesmo nível de 2012.

Na avaliação de Sérgio Souza, o Relatório sobre a Programação Monetária para o terceiro trimestre de 2013 mostrou que os indicadores monetários projetados são tecnicamente consistentes e as taxas de expansão monetárias projetadas são compatíveis com a meta de inflação estabelecida e com as perspectivas de crescimento real da economia.

A matéria vai à Câmara dos Deputados.

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