Senado celebra o Dia do Orgulho Autista
O Senado marcou sessão especial na segunda-feira (27), às 11h, para comemorar o Dia do Orgulho Autista, cujo tema deste ano é "O Brasil precisa conhecer o autismo". O requerimento solicitando o evento é do senador Paulo Paim (PT-RS). Celebrado em 18 de junho, o Dia do Orgulho Autista foi formalizado em 2005.
De modo geral, o autismo, classificado cientificamente dentro dos chamados distúrbios globais do desenvolvimento, é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam na interação social, na comunicação e no comportamento. Manifesta-se, normalmente, por volta dos três anos de idade - podendo também ocorrer antes desse período - e persiste por toda a vida adulta. Atinge, principalmente, o sexo masculino, na proporção de quatro meninos para cada menina. As causas ainda não foram claramente identificadas e várias abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas.
A iniciativa de instituir o Dia do Orgulho Autista é da instituição Aspies for Freedom, fundada em junho de 2004, que luta pelos direitos civis dos autistas e mantém um site com fóruns sobre o transtorno do autismo e os demais transtornos de espectros autistas. O objetivo do grupo, além da luta pelos direitos do portador de autismo, é informar e educar o público em geral sobre o assunto e dar apoio às famílias de autistas.
No primeiro ano de celebração, em 2005, o tema escolhido foi "Aceitação; não cura". Foi realizada uma parada em Seattle, Washington (EUA), e ficou decidido que haveria um tema para cada ano, com objetivo de chamar a atenção da população em geral, reforçar os direitos dos autistas e combater todas as formas de discriminação contra os portadores desse transtorno.
A exemplo dos anos anteriores, várias universidades, governos, prefeituras e instituições promovem eventos como palestras, debates e caminhadas para celebrar a data. Essas instituições, tanto no Brasil como no exterior, destacam outros objetivos e temas do evento, como: desmistificação sobre o autismo; definições do transtorno; dificuldades e preconceitos; convivência em sociedade; intervenções terapêuticas; intervenções medicamentosas; o cotidiano do autista; depoimentos de pais, responsáveis e terapeutas; propostas pedagógicas; lacuna na formação acadêmica dos profissionais especializados; acessibilidade; propostas de políticas públicas; desafios da educação inclusiva; e metas para a divulgação e conscientização da população.
Várias entidades no Brasil se encarregam de cuidar e de acolher pessoas com transtorno autista e suas famílias, além de divulgar ações sobre o assunto, entre elas: Centro Pró-Autista, Amigos do Autista, Mundo do Asperger, Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista (Fada); e Inspirados pelo Autismo. Para mais informações sobre o transtorno autista, suas características e manifestações acesse Psicosite e Psiqweb.
21/06/2011
Agência Senado
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