Senado homenageia 12º Congresso Internacional de Equoterapia



O Senado Federal realizou nesta quarta-feira (9) uma sessão especial em homenagem ao 12º Congresso Internacional de Equoterapia, sediado pela primeira vez no Brasil. O congresso, aberto na terça-feira (8) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, estende-se até sábado (12).

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O primeiro orador, senador Flávio Arns (PT-PR), autor do requerimento para realização da sessão e vice-presidente da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência - subordinada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) - resumiu a equoterapia como sendo uma técnica de apoio à pessoa com deficiência, bem como um método de reabilitação, educação e reeducação capaz de proporcionar o desenvolvimento biopsicossocial do ser humano, por meio do vínculo de afeto entre o homem e o animal.

- O contato com o cavalo proporciona mais segurança, pois faz com que a pessoa com deficiência consiga se sobrepujar à força e à soberania do cavalo, com melhoria da auto-estima - explicou o parlamentar.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) presidiu os trabalhos e teve como convidados à Mesa a presidente da Federação Internacional de Equoterapia (FRDI), a austríaca Gundula Houser, e o presidente da Associação Nacional de Equoterapia (Ande), coronel Lélio de Castro Cirillo. O Plenário do Senado lotou com a presença de participantes do Congresso, que trouxe ao Brasil representantes de 36 países e está recebendo cerca de 3 mil pessoas. Compareceram também representantes das embaixadas da Guiné Equatorial, Tunísia, Sérvia, Áustria e Uruguai.

A presidente da FRDI informou que, enquanto Áustria e Alemanha, trabalhando em conjunto, levaram 30 anos para implantar a equoterapia em seus países, o Brasil deu um salto e conseguiu em apenas 12 anos implantar e espalhar por diversos estados um trabalho bem-feito, dentro dos padrões de exigência e qualidade necessários. Gundula Houser salientou que a diferença, com relação ao trabalho realizado na Europa, é que, no Brasil, esse tipo de iniciativa é feita "com o coração".

Maria Cristina Brito, presidente da Associação Bahiana de Equoterapia, disse que a realização do Congresso no Brasil proporciona maior credibilidade e respeitabilidade ao trabalho. Ela assinalou a importância da equoterapia na reeducação da criança com deficiência - paralisia cerebral, autismo e hiperatividade, entre outras - de forma a possibilitar sua inserção futura na educação inclusiva e no mercado de trabalho.



09/08/2006

Agência Senado


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