Senado homenageia "Dia do Marinheiro"



O Senado homenageou nesta terça-feira (11) a Marinha brasileira, pela passagem, no próximo dia 13, do "Dia do Marinheiro". O presidente da Casa, Ramez Tebet, convidou para sentarem à mesa o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Sérgio Chagas Telles, e o Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante Luís Fernando Portela Peixoto. Estiveram presentes à solenidade, dezenas de oficiais da Marinha e seus convidados.

Ao abrir a sessão, Tebet aplaudiu os 60 mil homens e mulheres da Marinha do Brasil que exercem, "com zelo e denodo", a missão de proteger o Brasil, seu litoral e águas territoriais. Saudou, ainda, a figura do Patrono da Marinha, almirante Joaquim Marques Lisboa, o marquês de Tamandaré.

FALTA DE RECURSOS
Autor do requerimento de homenagem à Marinha, o senador Robinson Viana (PMDB-PB) afirmou ser muito grande o desafio de manter uma Força operativa e capaz de cumprir sua missão constitucional, com a reconhecida falta de recursos financeiros que atinge todos os segmentos da sociedade brasileira.

Segundo Robinson, esse quadro não tem arrefecido o ânimo dos "homens do mar". Muito pelo contrário, até estimularia a criatividade e aperfeiçoado o senso de administração, permitindo que a Marinha do Brasil continue a cumprir seus objetivos.

O senador lembrou que, ao lado de sua atividade de vigilância da costa, a Marinha sempre desenvolveu ações cívicas, sociais e de assistência hospitalar, efetuadas por seus navios na Amazônia. Afirmou que a Força atua em todos os rios navegáveis, de Belém a Tabatinga, com suas embarcações sendo conhecidos pelos ribeirinhos como Os Navios da Esperança .

Robinson referiu-se à atuação da Marinha nos campos científico e tecnológico, onde o pioneirismo naval se destaca na eletrônica, química, informática e, especialmente, na energia nuclear.

- Vale destacar que, depois de dominado o ciclo do urânio, está sendo desenvolvido, no Centro Tecnológico, um projeto que tem como objetivo a construção de um reator nuclear para ser empregado em sistemas de propulsão naval - afirmou.

Segundo o senador pela Paraíba, o programa nuclear da Marinha envolveu, desde o início, mais de 15 universidades e 400 fábricas nacionais, tratando-se, portanto, de um projeto de cunho nacional. Robinson aplaudiu, ainda, o Programa Antártico, que permite ao Brasil estar no seleto grupo de países que desenvolvem atividades científicas no continente, bem como o Programa de Construção Naval, que já produziu navios de superfície e submarinos para a Marinha.

11/12/2001

Agência Senado


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