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Estudantes do ensino médio do Distrito Federal compareceram à primeira palestra do ciclo O Continente Antártico, realizada no Auditório Antônio Carlos Magalhães, no Interlegis. O capitão-de-mar-e-guerra da Marinha Brasileira, Geraldo Gondim Juaçaba Filho, apresentou as principais características do continente e algumas particularidades, como fauna e flora, que o diferem do continente Ártico, geograficamente oposto.

A pesquisadora do Instituto Oceanográfico da USP, Emanuele Kuhn, reforçou as especificidades do continente e destacou que pequenas alterações em fatores ambientais, como salinidade e temperatura, interferem diretamente nas interações biológicas da região.

Já a pesquisadora Neusa Paes Leme, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), chamou a atenção para a importância da preservação da camada de ozônio. Ela também alertou os estudantes para os malefícios da absorção direta de raios ultravioletas por humanos e demais seres vivos.

O ciclo de palestras continua nesta quarta-feira (6) com visita de outros alunos do DF. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que preside a frente parlamentar, fará a abertura do segundo dia de palestras.

Na quinta-feira (7), o Congresso Nacional realiza sessão solene em homenagem aos 50 anos do Tratado Antártico. Com a assinatura do acordo, os países signatários comprometeram-se a limitar a presença humana no continente às pesquisas científicas, extinguindo as possibilidades de exploração comercial.

Exposição e lançamentos

Também teve início na tarde desta terça-feira a exposição Brasil na Antártica, no hall do auditório do Interlegis. Cedida pela Marinha do Brasil, a mostra ilustra o trabalho realizado pelo Programa Antártico Brasileiro no continente, com réplicas de roupas especiais e meios de transportes, além de maquetes de instalações e alojamento dos pesquisadores. A exposição estará aberta até quinta-feira.

Ainda nesta terça-feira, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, às 18h30, haverá o lançamento dos livros Antártica - Bem comum da humanidade, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente; e Contribuição da Ciência Brasileira ao IV Ano Polar Internacional, lançado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

Da Redação / Agência Senado

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