Senado manifesta pesar pela morte de Carmen Kozak



O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (29) requerimento de pesar pela morte da jornalista Carmen Kozak, ocorrida nesta terça-feira (28), depois de um ataque cardíaco em Brasília. A jornalista, de 38 anos, ocupava o cargo de coordenadora de assuntos políticos da sucursal de Brasília do Jornal do Brasil. O requerimento foi apresentado pelo senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE), com os apoios dos senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Lindberg Cury (PFL-DF).

Alcântara disse que Carmen Kozak era uma profissional "responsável e muito ativa", lembrando que ela trabalhou sempre em Brasília, em veículos como o Jornal de Brasília, a TV Nacional da Radiobrás e o jornal O Estado de S. Paulo.

Para homenageá-la, Lúcio Alcântara leu o texto publicado na coluna "Coisas da Política", assinado da jornalista Dora Kramer, do Jornal do Brasil. Nela, Kramer diz: "Repórter insatisfeita com as evidências e mais preocupada com suas causas e conseqüências, Carmen se foi como veio e viveu: rápida, intensa e luminosa".

Eduardo Suplicy e Lindberg Cury também destacaram as qualidades da jornalista. Suplicy disse que foi entrevistado por Carmen Kozak várias vezes, ocasião em que a repórter "procedeu com a maior correção e isenção".

O líder do governo no Senado, Artur da Távola (PSDB-RJ), também lamentou o falecimento da jornalista. De acordo com o senador, o presidente Fernando Henrique Cardoso também solicitou que se fizesse o registro.

Távola disse que Carmem, "possuidora de grande timidez pessoal, compensada pela sutileza no trato", foi uma jornalista que todos os parlamentares aprenderam a admirar.

- Ela dava ao entrevistado uma sensação de bem estar que o fazia falar mais do que se estivesse acuado numa entrevista agressiva - ressaltou.

Padre O líder também registrou a morte, aos 80 anos, do padre Henrique de Lima Vaz, professor e pensador que exerceu forte influência político-ideológica ao trazer para a Igreja Católica a bandeira da causa social. "O padre Henrique de Lima Vaz deixou sementes que prosperaram de maneira notável". Távola revelou que o movimento de esquerda da Igreja Católica (AP) surgiu a partir das idéias do padre Henrique e que, desse movimento, saíram parlamentares como o senador José Serra, além de Clóvis Carvalho e Sérgio Motta.



29/05/2002

Agência Senado


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