Senado presta solidariedade ao povo palestino
O Senado comemora, neste momento, o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, celebrado em 29 de novembro. O evento foi pedido pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
O dia oficial de homenagem foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1977. A data escolhida - 29 de novembro - está relacionada com o mesmo dia, em 1947, quando a Assembleia Geral da ONU aprovou a resolução sobre a partilha da Palestina. Essa decisão da ONU, tomada após o extermínio de judeus pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial, proporcionou a criação do Estado de Israel, fundado em 14 de maio de 1948.
Em seu requerimento, Suplicy lamenta que ainda hoje - 62 anos depois da criação de Israel - "a solução de dois Estados (Israel e Palestina) convivendo pacífica e harmoniosamente ainda esteja longe de ser alcançada". No centro do conflito entre israelenses e palestinos está a disputa pelo controle de territórios e fronteiras.
Segundo Suplicy, cerca de quatro milhões de palestinos vivem atualmente em países árabes, como Jordânia, Síria, Líbano e Egito. Outros 3,5 milhões estão na Faixa de Gaza e na Cisjordânia - territórios da Autoridade Nacional Palestina (ANP), instituição estatal que detém o controle sobre assuntos civis e de segurança nessas regiões. De acordo com o senador, os palestinos ocupam apenas 21% da área original destinada a eles, porque ela "encolhe a cada dia com os novos assentamentos israelenses".
Nessa região, acrescentou o parlamentar, os palestinos vivem em "condições desumanas, pois falta saneamento básico e assistência à saúde; e o desemprego atinge mais de 60% da população".
ANP
A ANP é o embrião de um futuro estado palestino independente, conforme foi estabelecido pelo chamado Roteiro da Paz, anunciado pelos Estados Unidos em abril de 2003 como base para uma solução definitiva entre palestinos e israelenses. Esse documento foi aprovado em novembro do mesmo ano pelo Conselho de Segurança da ONU. A proclamação do Estado Palestino já sofreu, no entanto, diversos adiamentos, em virtude dos conflitos políticos e da violência na região.
O Roteiro da Paz define claramente fases, prazos e valores de referência para retomar o processo de paz israelense-palestino por meio de negociações entre ANP e Israel nos domínios políticos, econômicos, humanitários e de segurança. Conforme descrito no Roteiro da Paz, o destino final desse plano seria "uma solução global e definitiva para o conflito Israel-Palestina até 2005".
"Os conflitos violentos dos últimos anos e o atual cerco à Gaza, que privam a população de alimentos e remédios, são o último capítulo dessa saga trágica que deveria envergonhar toda a humanidade", disse Suplicy.
30/11/2010
Agência Senado
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