Senadores dizem que proposta tutela vontade do eleitor
- Ao eleitor deve ser delegado o direito de escolher o seu candidato - resumiu Parga.
O senador Edison Lobão (PFL-MA) afirmou que o projeto cria mais uma inelegibilidade, inadequada, na medida em que os ocupantes de cargos no Executivo podem até mesmo se candidatar à reeleição, sem precisarem se desincompatibilizar. "Se não há restrições para aqueles que estão no governo, como podemos restringir para um mero suplente de senador?", perguntou Lobão.
Apesar de reconhecer as boas intenções da autora do projeto, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que a proposta contém "o terrível desejo da tutela". Requião defendeu a obrigatoriedade de que se divulguem as candidaturas dos suplentes.
- A lei não pode substituir a vontade do povo. O parentesco, se não é título, não será estigma - disse Requião.
A senadora Heloísa Helena (PT-AL) rechaçou o argumento de que o projeto procura tutelar a vontade do eleitorado. "Não estamos subestimando o eleitor, mas será possível que, em um partido, a única pessoa capaz de ser suplente seja parente do candidato?", questionou.
17/10/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
ELEIÇÃO EM DOIS TURNOS RESPEITA VONTADE DO ELEITOR, DIZ SERRA
Má gestão e falta de vontade política dificultam detecção do câncer de mama, dizem especialistas
PROPOSTA ESTABELECE INVESTIMENTO DE R$ 7 POR ELEITOR
Proposta de residência pedagógica deve ser aperfeiçoada, dizem debatedores
Senadores dizem que Rio+20 não fracassou
Consultores dizem que proposta orçamentária para 2011 ameaça equilíbrio fiscal