Serraglio: dom Aloísio Lorscheider foi combatente incansável pela liberdade
Ao abrir a sessão solene do Congresso, em homenagem à memória de dom Aloísio Lorscheider, o 1º secretário da Câmara e do Congresso, deputado Osmar Serraglio, registrou uma breve biografia do arcebispo que faleceu em dezembro do ano passado. Afirmou que o Brasil ficou mais pobre depois do falecimento do religioso e lembrou que o homenageado foi um combatente incansável pela liberdade, que jamais se curvou aos poderosos.
A homenagem ao ex-arcebispo de Aparecida e de Fortaleza e ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi proposta, no Senado, pelos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE), Pedro Simon (PMDB-RS), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Mão Santa (PMDB-PI), Eduardo Suplicy (PT-SP), Patrícia Saboya (PDT-CE), Sérgio Guerra (PSDB-PE), Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Heráclito Fortes (DEM-PI).
À mesa da sessão estão o frei João Inácio Müller, provincial dos Franciscanos do Sul (província de dom Aloísio); dom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Episcopal Latino Americana, e dom José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília.
Serraglio lembrou que dom Aloísio nasceu em Estrela (RS), presidiu a CNBB entre 1971 e 1979 e em 1995, por motivo de saúde, foi transferido para a diocese de Aparecida (SP), onde exerceu suas funções até os 75 anos de idade. Destacou ainda que o funeral do arcebispo foi uma cerimônia singela, sem as honrarias a que tinha direito pelos altos postos que exerceu dentro da Igreja Católica. Por isso, disse ainda o deputado, o Congresso o reverencia também com uma cerimônia simples, em conformidade com seu estilo.
13/03/2008
Agência Senado
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