Serys diz que CPMF é imposto democrático
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) defendeu a prorrogação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), em discurso nesta quinta-feira (11), por ser um dos impostos mais democráticos, pois paga muito apenas quem ganha muito. Além disso, frisou, parte do montante arrecadado é utilizada pelo governo para distribuição de renda.
Serys ressaltou que 40 milhões de brasileiros, os mais necessitados, não pagam CPMF. A senadora salientou, ainda, que os recursos arrecadados com a contribuição são destinados à área da saúde e ao Programa Bolsa-Família.
A parlamentar criticou integrantes da oposição que hoje são contrários à contribuição, criada em 1993, e utilizada durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso.
- Essa é uma arrecadação que não permite sonegação. Deve ser por isso o grande combate à CPMF. Mas não podemos deixar de aprovar a prorrogação - disse.
A proposta de emenda à Constituição (PEC 89/07) que prorroga até 2011 a vigência da CPMF, prevista para se encerrar em dezembro, tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
Mato Grosso
Serys relatou ainda uma série de visitas que fez a municípios de seu estado, como Denise, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Porto Estrela, Cáceres e Figueirópolis, entre outros, onde ouviu os problemas da comunidade e encontrou-se com "pessoas decididas na construção de um Mato Grosso maior e mais rico".
A senadora ressaltou a importância do Programa Luz para Todos, que leva energia elétrica "direto e de graça à casa de cada um na área rural", ao contrário do programa anterior, Luz no Campo, que obriga o morador a pagar uma mensalidade alta por 120 meses.
Serys também destacou a produção de biocombustíveis. Disse que o Brasil será um dos grandes produtores do etanol, sem prejudicar o meio ambiente e o cultivo de alimentos.
Em aparte, o senador Edson Lobão (PMDB-MA) afirmou que o programa do etanol, aliado a outros, como o Luz para Todos e o Bolsa-Família, são programas sociais de grande envergadura.
11/10/2007
Agência Senado
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