Serys pede que agricultores familiares produzam mais



A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) fez apelo, nesta sexta-feira (9) aos agricultores familiares, especialmente de Mato Grosso, para que se organizem e produzam mais, porque "mercado não faltará". A senadora lembrou que, só na merenda escolar, há uma demanda "inesgotável".

Serys referia-se a programa do governo federal que fortaleceu a agricultura familiar ao determinar que as prefeituras comprem desses produtores pelo menos 30% dos alimentos destinados à alimentação escolar. Para a senadora, esta foi uma das mais "bem boladas" formas encontradas para fazer transferência de recursos para o agricultor familiar.

Serys contou estar visitando todos os municípios de Mato Grosso para avaliar e discutir as políticas públicas que o governo federal vem implementando. Entre os programas, Serys destacou o Luz para Todos, que vem "avançando e beneficiando quem realmente precisa"; o Bolsa Família, que representa "uma transição eficiente da absoluta miséria para o resgate do ser humano"; além do Minha Casa Minha Vida.

- O governo tem buscado com determinação a melhoria na qualidade de vida da população, principalmente daqueles mais despossuídos. É evidente que falta muito a fazer e temos que continuar lutando por novas conquistas, mas não tenho dúvida alguma de que a população, cada vez de forma mais organizada e inteligente, está na busca dos seus direitos - acredita Serys.

A senadora destacou o apoio que os programas vêm recebendo do governo estadual e das prefeituras dos municípios de Mato Grosso. Serys, em seguida, detalhouvisitas feitas por ela a diversos municípios.

Em aparte, o senador Mão Santa (PSC-PI) pediu que a senadora leve ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um apelo em favor dos profissionais da saúde. O senador argumentou que esses profissionais se tornam cada vez mais desvalorizados, com remunerações baixíssimas, as quais muitas vezes não chegam a R$ 2 mil.

Serys Slhessarenko disse que levará ao presidente o pedido de Mão Santa e lamentou que nunca haja recursos suficientes para a saúde pública, situação, segundo ela, piorada com o fim da CPMF.



09/10/2009

Agência Senado


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