Sibá diz que não entende resistência contra criação do Instituto Chico Mendes
O senador Sibá Machado (PT-AC) disse nesta terça-feira (10) que não entende a agressividade e a carga emocional com que os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) resistem à criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Projeto de Conversão 19/7, a partir da Medida Provisória 366/07). Para o senador, a iniciativa é uma medida administrativa de governo e não uma mudança na política pública de proteção ao meio ambiente.
De acordo com Sibá, em 1989, quando o Ibama foi criado, havia 134 unidades de conservação federais no Brasil. Hoje já totalizam 288, com área de 70 milhões de hectares, ou o equivalente ao território da França. Ele acrescentou que a implementação de políticas de proteção e promoção do uso sustentável dessas unidades a partir de uma única diretoria [do Ibama] limita a capacidade de resposta do governo às demandas da sociedade.
- Portanto, a MP 366 tem dois grandes objetivos: especialização do Ibama nas funções de licenciamento, fiscalização e autorização; e especialização do Instituto Chico Mendes na gestão das unidades de conservação - afirmou.
10/07/2007
Agência Senado
Artigos Relacionados
MP que cria Instituto Chico Mendes não prejudica o Ibama, afirma Sibá
Senado aprova criação do Instituto Chico Mendes
Senadores divergem sobre criação do Instituto Chico Mendes
CMA promove debate sobre criação de Instituto Chico Mendes
Plenário pode votar criação do Instituto Chico Mendes e mudanças no Supersimples
Servidores do Ibama alertam para o risco da criação do Instituto Chico Mendes