Simon espera eleição de um líder à altura de Arafat
- Israelenses, árabes, brasileiros, seja qual for o país a que pertençamos, seja qual for a nossa religião, seja qual for o nosso sentimento, temos que reconhecer: um homem que se dedica a vida inteira, esquece da família, esquece de si, esquece de tudo o mais para se dedicar à luta de um povo e que representa durante 40 anos esse povo, e por ele vive e por ele morre, não há dúvida que essa é uma missão que Deus respeita e que nós amamos.
Simon afirmou que engana-se quem vê o conflito entre palestinos e israelenses com olhos maniqueístas.
- Não estamos seguramente diante de um faroeste entre mocinhos e bandidos, visão que caracteriza a política externa norte-americana atual. Há interesses poderosos - localizados longe da zona de guerra - que impedem a convivência pacífica na região. Mas em meio ao extremismo sobrevivem setores democráticos capazes de construir a paz.
Na opinião do senador, esses movimentos infelizmente recebem pouca atenção da mídia, como acontece com o movimento pacifista israelense, que mobiliza inclusive militares. No seu entender, "parece não interessar à grande potência mundial a construção de projetos democráticos no mundo árabe, apesar da retórica nesse sentido da Casa Branca".
Para Simon, nenhum líder político esteve por tanto tempo nas manchetes de jornais quanto Yasser Arafat, e o conflito palestino-israelense é explosivo há décadas, com mortes freqüentes, de lado a lado, e com vários dirigentes israelenses e norte-americanos se sucedendo nas negociações.
- Do lado palestino, porém, tivemos sempre a imagem de um mesmo homem, de lenço quadriculado à cabeça: Yasser Arafat.
24/11/2004
Agência Senado
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