SP terá maior centro de Radioterapia da América Latina



Instituto do Câncer investe R$ 50 milhões na construção de bunkers para abrigar equipamentos

A cidade de São Paulo ganhará, no próximo ano, o maior e mais moderno centro de radioterapia da América Latina. O Instituto do Câncer de São Paulo "Octavio Frias de Oliveira", hospital estadual situado na região do Hospital das Clínicas, já iniciou a construção de sete bunkers subterrâneos necessários para abrigar seis equipamentos de radioterapia e um de braquiterapia (técnica pela qual o material radioativo é colocado diretamente em contato com o tecido tumoral), que emitem radiação. O investimento previsto é de R$ 50 milhões, incluindo a compra dos aparelhos.

Também haverá blindagem especial para os dois aparelhos de PET/CTs (tomografia computadorizada com emissão de pósitrons), exame de diagnóstico por imagem considerado de última geração para identificação e localização de tumores. No total o centro radioterápico do instituto irá ocupar uma área de 1,1 mil metros quadrados, no quarto subsolo do edifício de 29 pavimentos da avenida Doutor Arnaldo, zona oeste da cidade.

Para a construção dessa "fortaleza" estão sendo erguidas paredes de concreto que chegam a ter dois metros de espessura, além de chapas de chumbo para atenuar a incidência externa de raios-x. Esses materiais pesam cerca de 4 mil quilos por metro cúbico construído, formando um verdadeiro cinturão de segurança.

Com o novo centro radioterápico será possível atender cerca de 6.000 pacientes ao mês. "Estamos adquirindo equipamentos ultra-modernos, que possibilitam um atendimento eficaz e rápido", afirma Erico Bueno, diretor de Engenharia e Infra-Estrutura do Instituto do Câncer.

Parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Faculdade de Medicina da USP, o Instituto do Câncer de São Paulo foi entregue em maio deste ano. É o maior hospital especializado em oncologia da América Latina, com 580 leitos, e também pretende ser referência internacional em ensino e pesquisa de novos tratamentos e medicamentos contra tumores.

Quando estiver em pleno funcionamento, até o final de 2009, o novo hospital realizará por mês cerca de 1,5 mil internações, 33 mil consultas ambulatoriais, 1,3 mil cirurgias e 6 mil sessões de quimioterapia.

Do Instituto do Câncer de São Paulo



08/11/2008


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