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Suassuna ressaltou que a aprovação da proposta será fundamental para que o Brasil possa realizar, a exemplo do que fizeram países como a Coréia do Sul, Singapura, Taiwan, Malásia e China, uma "revolução educacional", fundamental para que se ultrapasse a "barreira do subdesenvolvimento" através da transformação social.

De acordo com o senador, que citou dados do relatório Situação Mundial da Infância 2003, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), "o Brasil não tem feito muito bem seu dever de casa em matéria de educação". Segundo o levantamento, naquele ano, cerca de 8 milhões de adolescentes brasileiros tinham seu futuro comprometido por razões ligadas à precariedade educacional e à pobreza. O país também apresentava mais de 1 milhão de adolescentes analfabetos; 3,3 milhões haviam abandonado a escola, e apenas 11,2% do total tinham conseguido concluir o ensino fundamental.

- Diante desse contexto nada animador, cada vez mais nos colocamos no dever de investir na educação básica de nossos jovens. É justamente nessa etapa da vida que devem ser disseminadas as idéias produtivas, os valores e as experiências positivas que a criança e o jovem absorvem e utilizarão, quando adultas, para o bem social e em prol do desenvolvimento do país - destacou Suassuna.

O Fundeb deverá substituir e ampliar o mecanismo vigente, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef).

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