SUPLICY APÓIA LIBERTAÇÃO DO TIMOR LESTE



O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) reiterou solidariedade ao povo do Timor Leste, antiga colônia portuguesa, atualmente ocupada pela Indonésia, e condenou as "arbitrariedades" praticadas pelo governo daquele país. Ele lamentou não ter podido atender ao convite das Universidades do Porto e Eduardo Modlane, de Maputo, em Moçambique, para participar da conferência internacional "A África e a Questão do Timor Leste", que se iniciou no último dia 11 e vai até o próximo dia 17.

- Infelizmente, não foi possível encontrar um vôo que permitisse compatibilizar minha ida a Maputo com a votação, no próximo dia 16, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, do projeto que institui a garantia de uma renda mínima às famílias carentes - disse.

Suplicy afirmou que tem se empenhado, junto com o grupo "Clamor por Timor", para que o governo brasileiro adote uma postura mais ativa em defesa do Timor Leste. O senador informou que, acompanhado de dois membros desse grupo, frei João Xerri e Lígia Azevedo, reuniu-se, nos últimos três meses, com o ministro de Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, para tratar dessa questão.

- Nesses encontros foram apresentadas diversas sugestões visando o estabelecimento de políticas que auxiliem a luta do Timor por sua libertação. Além disso, o presidente Fernando Henrique Cardoso autorizou-me a transmitir que é inteiramente favorável à autodeterminação do povo timorense e que tem freqüentemente dialogado com o ex-presidente português Mário Soares sobre o tema - assinalou Eduardo Suplicy.

VIOLÊNCIA

Eduardo Suplicy (PT-SP) informou ter encaminhado expediente ao presidente da República pedindo que determine rigorosa apuração sobre a responsabilidade da violência empregada para reprimir manifestação de protesto à política econômica do país, no último dia 6, diante da fábrica Honda, em Sumaré (SP).

Segundo o senador, a manifestação foi reprimida com violência por ordem dos responsáveis pela segurança do presidente da República e do governador do estado de São Paulo, causando sérios ferimentos em dez pessoas, entre as quais o vereador de campinas, Sérgio Benassi (PC do B), e o operário Artur João Pinto. Os dois feridos encontram-se internados no Hospital das Clínicas da Unicamp.



13/10/1997

Agência Senado


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