SUPLICY E RONALDO NÃO SÃO RECEBIDOS POR SÉRGIO MOTTA
Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Ronaldo Cunha Lima (PMDB-PB) sentiram-se constrangidos hoje (dia 17) ao serem tratados "grosseiramente" pelo ministro das Comunicações, Sérgio Motta, quando tentavam mediar a greve de funcionários que, há 14 dias, paralisa a Empresa de Correios e Telégrafos.
Conforme relataram, às 17h, quando aguardavam o ministro no saguão do ministério para tentar abrir um canal de comunicação entre os grevistas e o governo, Sérgio Motta chegou e não os recebeu, encaminhando-se direto para o elevador.
- Não falo com os senhores - teria dito o ministro, prosseguindo sem aceitar conversar. Eduardo Suplicy, conforme narrou, ainda o acompanhou para dizer que, a seu pedido, os grevistas que cercaram a casa do ministro, de manhã, em São Paulo, haviam saído do local. "Mas foi inútil", afirmou o senador.
Os dois senadores contaram que a porta do elevador se fechou, sem que o ministro aceitasse conversar. Ao voltarem para o Senado, Ronaldo e Suplicy informar sobre esse ocorrido ao presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães, o qual, segundo os senadores, disse que iria comunicar o fato, no Palácio do Planalto, ao presidente Fernando Henrique Cardoso.17/09/1997
Agência Senado
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