Suplicy elogia recomendação de Chávez às Farc para libertação de reféns
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) saudou em discurso recentes afirmações do novo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e do presidente da Venezuela, Hugo Chaves, em favor da paz entre seus países. Ele se mostrou satisfeito com a recomendação de Hugo Chávez às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para que libertem seus reféns.
Suplicy lembrou que, na posse, Santos já havia proposto uma aproximação com a Venezuela, cujas relações com seu país haviam sido estremecidas durante os últimos anos. O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe denunciou a presença de integrantes das Farc em território venezuelano. O senador voltou a se declarar contra a o uso da força física ou militar nas reivindicações sociais e ponderou que o mundo não pode esquecer as recomendações contra a violência de Mahatma Gandhi e de Martin Luther King.
"Manos e Minas"
No mesmo discurso, Eduardo Suplicy leu carta que enviou a João Sayad, presidente da Fundação Padre Anchieta, onde faz um apelo para que a TV Cultura mantenha no ar o programa "Manos e Minas", "que abriu um espaço inovador e de grande importância para a música hip-hop e o rap". Ponderou que, "para compreendermos hoje as aspirações dos jovens das periferias de nossas grandes cidades, é muito importante ouvir o que dizem as suas canções".
O programa, conforme o senador, vinha sendo apresentado há quase três anos e foi o primeiro em rede aberta de televisão a tratar o hip-hop e o rap "com respeito, dignidade, fazendo com que os artistas desse meio ganhassem visibilidade".
Mercosul
Suplicy cumprimentou o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) por sua posse como presidente do Parlamento do Mercosul, nesta segunda-feira (9), em Montevidéu, no Uruguai. Ele leu o discurso de Mercadante feito na solenidade de posse, onde ele critica o que chamou de "mercocéticos", pessoas que vêm defendendo uma flexibilização do bloco regional, para que ele se transforme em "apenas uma área de livre comércio", e não uma "verdadeira união aduaneira".
O senador petista também aplaudiu a declaração firmada pelo Parlamento do Mercosul de indignação contra a sentença de morte, por apedrejamento, da iraniana Sakineh Ashtianti por adultério. A declaração exorta a justiça iraniana a rever a sentença de morte "cruel e bárbara".
10/08/2010
Agência Senado
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