Suplicy espera que Olimpíada contribua para a democratização da China e ajude o Tibete



O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) manifestou esperança de que a Olimpíada de Pequim "possa contribuir para o processo de democratização da China e de respeito ao povo do Tibete". Assinalou que existe "no mundo todo um sentimento" para que o governo chinês reconheça as liberdades do povo tibetano, inclusive religiosa.

Suplicy apresentou requerimento para que o Senado envie aos 277 atletas e à equipe técnica brasileira nos jogos olímpicos mensagem de congratulações, desejando que eles tenham boa sorte. Lembrou que na última Olimpíada o Brasil ficou na 18ª colocação em medalhas e espera que nos últimos quatro anos nossos atletas tenham melhorado seu desempenho.

O Brasil tem "muita coisa a aprender" com a China, não apenas na área esportiva, disse o senador. Ele lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará em Pequim na sexta-feira (8) para a abertura dos jogos, terá encontros com líderes de outros países e do Comitê Olímpico Internacional, tentando convencê-los de que o Brasil pode sediar a Olimpíada de 2016.

Em aparte, o senador João Pedro (PT-AM) opinou que "a China pode conviver com a independência do Tibete" e pediu ainda que aquele país adote políticas severas de combate à poluição ambiental, ponderando que não se pode "comprometer a vida no planeta" por causa do crescimento econômico. Suplicy foi apoiado ainda em seu requerimento pelos senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Cristovam Buarque (PDT-DF). Mais cedo, Azeredo havia apresentado requerimento com a mesma finalidade.



04/08/2008

Agência Senado


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