Suplicy lamenta morte do economista André Urani




O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) encaminhou à Mesa do Senado nesta quarta-feira (14) voto de pesar pelo falecimento do economista André Urani, ocorrido pela manhã na cidade do Rio de Janeiro. Ele tinha 51 anos e deixa três filhos: Tomás, Francisco e Pedro. O senador apresentou condolências aos familiares do economista.

Suplicy descreveu André Urani, que era professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), como um pesquisador dedicado e apaixonado pela economia do Rio de Janeiro.

- Pesquisador sério e competente, especialmente criativo, André Urani nos fará muita falta - afirmou o senador, lembrando que teve oportunidade de interagir com o economista em estudos sobre a garantia de uma renda mínima para todos os brasileiros.

O senador enumerou trabalhos do extenso currículo do economista fluminense, que foi secretário municipal do Trabalho (1997-2000), mencionando duas de suas obras mais recentes: o livro Reformas no Brasil: Balanço e Agenda, organizado com José Guilherme Reis e Fábio Giambiagi; e Rio: a hora da virada, coletânea de 32 artigos, feita também com Fábio Giambiagi, no qual discute como a cidade do Rio de Janeiro pode tirar proveito dos grandes eventos que abrigará, independentemente dos ciclos eleitorais.

O parlamentar também mencionou a atuação de André Urani no debate em torno de uma renda básica para os brasileiros.

- Algumas de suas contribuições estão presentes em seu artigo Renda Mínima: Uma Avaliação das Propostas em Debate, que consta do livro organizado por sua amiga Ana Lúcia Lobato (1998), Garantia de Renda Mínima: Ensaios e Propostas, publicado pelo Ipea, em Brasília - informou Suplicy.

O pesquisador, disse ainda Suplicy, era doutor e mestre em Economia pelo Delta, de Paris, França. O senador observou que André Urani atuou como consultor de diversos organismos internacionais, como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fundo Monetário Internacional, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Cepal e Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), além de órgãos nacionais, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e ainda o Ministério do Trabalho, o Sebrae e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e governos estaduais e municipais.



14/12/2011

Agência Senado


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