Surdos defendem escolas bilíngues, com a Libras como principal língua
Após realizarem uma marcha na Esplanada dos Ministérios que terminou com uma manifestação em frente ao Congresso Nacional, várias pessoas com deficiência auditiva participaram nesta quinta-feira (19) de uma audiência pública no Senado. Eles defendem a implantação de escolas bilíngues, que são escolas específicas para surdos nas quais a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é a principal língua utilizada.
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) está entre as instituições que defendem as escolas bilíngues. A diretora de políticas educacionais da Feneis, Patrícia Luiza Rezende, que também tem deficiência auditiva, avalia que existam entre três e quatro milhões de pessoas com deficiência auditiva no país - mas ela ressalvou que essa é uma estimativa, já que o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não inclui perguntas sobre surdos.
Essa audiência foi promovida pela Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, que é presidida pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Conforme ele mesmo lembrou, o senador é pai de uma menina com síndrome de Down.
19/05/2011
Agência Senado
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