Taleban captura e executa líder da oposição afegã



Taleban captura e executa líder da oposição afegã

O Taleban capturou e executou Abdul Haq, 43, um dos principais líderes de oposição à milícia que controla o Afeganistão e que tentava organizar um levante do maior grupo étnico afegão contra os governantes do país. Ele foi acusado de espionar para os EUA e morto com um tiro na nuca, cinco horas após ser preso.

Herói da guerra contra a URSS, Haq tentaria conquistar apoio de comandantes que lutaram a seu lado contra os soviéticos e que agora servem à milícia islâmica radical. Ele demonstrara simpatia pelo ex-rei Zahir Shah e por sua proposta de criar um governo interino com participação de todas as etnias que vivem no país.

A Cruz Vermelha Internacional anunciou que três depósitos seus em Cabul foram destruídos por bombardeio dos EUA. Foi a segunda vez em que instalações da entidade foram atingidas na capital afegã.

Os depósitos estocavam comida e cobertores que estavam sendo distribuídos para 55 mil pessoas. (pág. 1 e A13 e A14)


  • A presença da bactéria antraz foi detectada no centro de inspeção de materiais da CIA, no estado da Virgínia, e na suprema Corte, em Washington.

    A instalação da CIA foi fechada por precaução. Um instituto de pesquisa militar em Maryland, perto da capital, também foi contaminado.

    Traços de antraz foram achados ainda na maior agência postal de Nova York, por onde passam 2 milhões de correspondências por dia. (pág. 1 e A16)


  • Ainda mais isolado politicamente depois de sua fracassada viagem aos Estados Unidos, o ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, culpou os governadores das Províncias, os políticos e o Brasil pela atual crise no país.

    O discurso, semelhante às declarações que deu quando deixou o governo Menem, em 96, fez crescerem os rumores sobre sua demissão. Cavallo responsabilizou o excesso de gastos das Províncias pela falta de crédito da Argentina.

    O ministro disse que sugeriu ao presidente Fernando de la Rúa que recorra à Suprema Corte para cortar os repasses mensais aos governadores. Para advogados, a ameaça é uma manobra mais política do que judicial. (pág. 1 e B1, B3, e B4)


  • O nível de benzeno, que é cancerígeno, no ar dos escombros do World Trade Center chega a 58 vezes mais que o índice máximo permitido pela Secretaria da Saúde dos Estados Unidos, de acordo com relatório secreto da Agência de Proteção Ambiental. (pág. 1 e A16)


  • O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio, cassou a liminar que adiava para janeiro e fevereiro o vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que tem 56 mil candidatos inscritos.

    A Associação de Pais e Alunos do Rio de Janeiro ameaça entrar com um novo pedido de liminar para anular o concurso, que ocorre amanhã. Se a prova for realizada, deverá ser marcada por protestos. (pág. 1 e C1)


  • O ministro José Serra (Saúde) anunciou que o Governo estuda a criação de planos de saúde específicos para a compra de medicamentos. De acordo com ele, a mera inclusão de remédios na oferta de serviço dos atuais planos e seguro "poderia servir de pretexto para um aumento de preços".

    O ministério também analisa a proposta de subvencionar produtos farmacêuticos vendidos em farmácias. (pág. 1 e C4)


  • O presidente Fernando Henrique Cardoso suprimiu o discurso trecho que consta do texto original contendo criticas ao pacote antiterror aprovado nos EUA - ele abandonou a maior parte do escrito.

    FHC defendeu "uma ordem global que possa ser querida por todos, e não uma ordem temida". (pág. 1 e A4)



    EDITORIAL

    - "Os US$ 100 bi de Bush" - O Governo dos EUA deu novo passo rumo à execução de ambicioso plano de estímulo à economia. Uma versão diferente da aprovada no Senado passou com pequena margem pelos deputados. O valor do pacote monta a US$ 100 bilhões.

    Novamente a elite conservadora norte-americana coloca suas fichas na redução de impostos das grandes empresas. Os republicamos insistem na tese de que o melhor estímulo econômico está na redução de impostos, especialmente dos que incidem no setor empresarial. (...) (pág. A4)



    COLUNA

    (Painel) - O Tribunal Regional do Trabalho vai abrir em janeiro nova licitação para a conclusão das obras do Fórum Trabalhista de SP. O tribunal só espera a aprovação do Orçamento de 2002, o qual destinará R$ 15 mi para a obra. No escândalo do TRT, foram desviados R$ 169 mi. (pág. A2)


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    10/27/2001


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