Oposição entra em reduto do Taleban
A Aliança do Norte entrou em Mazar-i-Sharif, a mais populosa cidade do norte do Afeganistão. Foi a vitória mais importante dos rebeldes apoiados pelos EUA sobre o Taleban, grupo que domina o país.
A tomada de Mazar-i-Sharif é considerada fundamental para os americanos, pois a cidade fica 70 km ao sul da fronteira com o Uzbequistão, onde há tropas dos EUA. Além disso, por possuir pista de pouso, ela pode servir de base americana dentro do Afeganistão.
O Taleban admitiu a entrada dos rebeldes em Mazar-i-Sharif, mas disse à agência islâmica afegã "AIP" que suas tropas estão se rearticulando nos arredores da cidade. Segundo a agência, a batalha vencida pelos rebeldes ocorreu logo após intenso bombardeio dos americanos, em tática coordenada.
A Aliança do Norte declarou que pode agora realizar uma ofensiva mais intensa rumo à capital do país, Cabul. (pág. 1 e A15)
No ano, o IPCA já acumula 6,22%, superando a meta oficial do País para 2001. A meta era de 4%, com tolerância de dois pontos para mais ou para menos. Para o IBGE, a alta do dólar foi a maior causa da aceleração inflacionária.
Serra chegou ontem a Doha (Qatar) para a 4ª Conferência Ministerial da OMC, onde o assunto será debatido. (pág. 1 e B12)
A entidade quer negociar, mas manteve greve marcada para segunda-feira. (pág. 1 e B4)
Além dele, Erney Plessmar de Camargo (107 votos) e Antonio Marcos Massola (85) integrarão a lista tríplice que será apresentada ao governador Geraldo Alckmin. (pág. 1)
EDITORIAL
"Recessão longa ou curta" - O banco central dos EUA reduziu em meio ponto percentual as suas taxas básicas de juros, agora no mais baixo nível dos últimos 40 anos. Anteontem o exemplo foi seguido pelo Banco Central Europeu e pelo Banco da Inglaterra, que anunciaram reduções de suas taxas de juros também em meio ponto.
Nos Estados Unidos foi a décima redução de taxas básicas neste ano, na União Européia foi a quarta. O piso dos juros nos EUA está agora em 2%, na UE chegou-se a 3,25%.
Os sinais de recessão agora estão em todos os países industrializados. (...)
A questão global já não é mais se o "pouso" da economia norte-americana será suave ou não. Há semanas os indicadores deixaram de ser suaves. A questão agora é quanto vai durar esse período de recessão. (pág. A2)
COLUNA
(Painel) - A cúpula do PMDB vai reduzir o colégio eleitoral do partido nas prévias para a Presidência. Acha que é o único modo de derrotar Itamar Franco. Os governistas, que lançarão o nome de Michel Temer, pretendem fixar o número de eleitores em 20 mil.
11/10/2001
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