Taxa de desemprego em abril é a menor desde 2002, diz IBGE



Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no mês de abril foi de 7,3%, 0,3 ponto percentual abaixo da de março. Em relação a abril de 2009, a taxa foi 1,6% menor. O índice é o mais baixo desde o início da nova série da PME, em 2002.

Apesar da queda, o número de pessoas desempregadas não variou em relação a março, totalizando 1,7 milhões de pessoas. A quantia foi 16,4% menor do que a de abril do ano passado. A população ocupada também ficou estável em 21,8 milhões de pessoas. Em relação a abril de 2009, foram criados mais de 907 mil postos de trabalho, um crescimento de 4,3%.

Na comparação mensal, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada permaneceu o mesmo (10,1 milhões de pessoas). No confronto anual, o número aumentou 7,5%, com a criação de mais de 704 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Também ficou estável o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.424,10). Em relação a abril de 2009, houve um crescimento de 2,3%. A massa de rendimento real habitual dos ocupados subiu 0,6% em abril, fechando em R$ 31,4 bilhões. Na comparação anual, o índice cresceu 6,6%.  Já a massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 31,2 bilhões) subiu 1% em relação a março e 7,3% em comparação com o ano passado.

Em relação a março, o rendimento domiciliar per capita caiu 0,4%, fechando em R$ 930,59. No confronto com abril do ano passado, o número cresceu 2,4%.

Taxas regionais

Nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, as taxas de desemprego não apresentaram variações individuais significativas. As taxas individuais também foram as menores desde o início da pesquisa em 2002.  Em comparação com abril do ano passado, por exemplo, a taxa de São Paulo caiu 2,5%, a de Belo Horizonte, 1%, e no Rio de Janeiro, 0,9%.

A população desocupada não teve variação nas análises regionais. Quando comparada com abril de 2009, a mudança mais significativa foi em São Paulo, com queda de 23,8%.

No que diz respeito à população ocupada, as seis regiões pesquisadas permaneceram estáveis, exceto nas atividades de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, que tiveram alta de 3,0%. Em comparação com abril do ano passado, cresceram as áreas de indústria extrativa, transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (4,8%); construção (10,6%); serviços prestados às empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (6,4%); educação, saúde, administração pública, defesa e seguridade social (4,0%); e outros serviços (6,4%).

Em abril, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado (10,1 milhões de pessoas) representavam 46,4% das pessoas ocupadas.

Nas análises de rendimento real habitual da população ocupada, os estados de São Paulo, Recife e Belo Horizonte apresentaram queda. O menor rendimento é o do estado de Recife (R$ 944,30), enquanto o maior é o de São Paulo (R$ 1550,90). Os maiores rendimentos estão na área de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social.

Fonte
IBGE

 



27/05/2010 21:40


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