TI corresponde a 7% do PIB, diz Mdic em reunião do conselho de competitividade



A primeira reunião do Conselho de Competitividade de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e Eletroeletrônicos foi uma das mais concorridas dessa primeira rodada de encontros dos 19 conselhos do Brasil Maior.

Realizada no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o vice-coordenador do conselho e secretário de Inovação do ministério, Nelson Fujimoto, afirmou durante a reunião, que o setor de TIC é responsável por 7% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), garantindo ao País o sétimo maior mercado mundial. Apesar disso, balança comercial é deficitária, “sobretudo em função da importação de semicondutores e componentes eletrônicos.”

Segundo ele, o deficit da balança comercial do segmento é um dos grandes desafios para o qual serão discutidas medidas nas próximas reuniões do grupo. Para isso, ele explica que deverão ser debatidas políticas para desenvolver o setor, que por ser extremamente dinâmico e rápido no desenvolvimento de inovação tecnológica exige ações especiais.

Outro elemento fundamental a ser discutido, segundo o vice-coordenador do conselho, são os gargalos da cadeia produtiva. “O que vamos adensar em termos de cadeia produtiva? Esses são os três elementos principais do diagnóstico setorial que foi apresentando na reunião e sobre os quais vamos trabalhar numa agenda propositiva”, explicou. O coordenador do conselho é Virgílio Augusto Fernandes Almeida, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

 

Eletroeletrônico

Alguns pontos positivos do setor são a presença de bases produtivas de fabricantes detentores de marcas reconhecidas internacionalmente, a disponibilidade de mão de obra fabril e a concentração geográfica do parque industrial instalado na linha marrom (Manaus).

Como oportunidades, o conselho levantou: aumento do poder de compra das classes C e D no país, disponibilidade de crédito ao consumidor e redução tributária como estímulos ao consumo, p rojetos governamentais gerando elevação temporária de consumo, na linha branca (Minha Casa, Minha Vida e programas de eficiência energética) e expansão dos programas de eficiência energética da linha branca para o segmento de portáteis, dentre outros.   

     

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior



26/04/2012 16:28


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