Trechos da entrevista coletiva do governador Geraldo Alckmin concedida nesta segunda-feira, dia 23,



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Campanha de Vacinação Repórter - Governador, a meta do Governo do Estado é vacinar 70% da população com mais de 60 anos. O senhor acha que em São Paulo essa campanha vai ter muito trabalho ainda para convencer os idosos? Alckmin – Eu acho que ela tem sido bem sucedida. Tem demonstrado de maneira objetiva que com a vacinação diminui muito a incidência de gripe e o principal: diminui as complicações dela na época do inverno, diminui pneumonia, doenças respiratórias, internação... Então, acho que as pessoas estão vendo que é um grande parceiro no sentido de evitar problemas mais graves a que as pessoas idosas são submetidas, geralmente problemas do aparelho respiratório e na época do inverno. Como um vai falando para o outro, além da campanha institucional, a tendência é cada vez mais pessoas aderirem a ela. Repórter – Governador, existe uma mística, um folclore até, de que as pessoas que tomam a vacina têm como reação um tipo de gripe e ficam com medo. O que o senhor tem a dizer. Alckmin - Não. A vacina é extremamente testada e está comprovada que ela é um benefício para a população. Na realidade o que ela faz:: ela traz um nível de imunidade que vai possibilitar que as pessoas não peguem gripe. No caso de pegarem a gripe, terá um menor nível de intensidade e você está evitando um nível de complicações que nas pessoas de mais idade podem chegar a ser casos graves. Campanha de Economia e Racionalização de Energia Repórter – Eu gostaria que o senhor detalhasse o decreto assinado na sexta-feira para economia de energia em 20%? Alckmin - Nós fizemos um decreto determinando a todas as secretarias de Estado, órgãos das administraçôes direta e indireta, fundações, autarquias, empresas públicas um conjunto de decisões para diminuir o consumo de energia elétrica. Desde apagar a luz quando sai da sala, limpeza de aparelhos, troca de lâmpadas, enfim um conjunto de medidas que começa pelo Palácio dos Bandeirantes visando a economia de energia elétrica. Isso vamos fazer também em termos de água e inclusive de telefone. Independente de haver racionamento, seja de água ou energia elétrica, acho que essas medidas são necessárias. Repórter – Mas vai ser só um incentivo ou vai ter uma fiscalização? Alckmin - Não. Tem um conjunto de normas que todas as secretarias devem adotar. Um roteiro, um anexo dizendo tudo o que deve ser feito e o controle é no consumo verificando a própria conta. Repórter – Mas vai haver punições ou não? Alckmin - O que vai haver é uma grande orientação, um grande estímulo para que todos colaborem. Repórter – Vai ser permanente? Alckmin - Acho que nesse momento de crise, de dificuldade, ela é urgente e necessária, mas essa medidas de contenção devem ser permanentes, independente de faltar ou não. Senado Repórter – Eu gostaria de falar do ex-presidente do Senado. Parece que o PSDB está meio dividido em relação a que medida deveria ser adotada. Vai ser feito o quê? Vai ser dado um prazo? Alckmin - O que deve ser feito num momento como esse? Você deve aprofundar a investigação para que não fique nenhuma dúvida, para que as questões sejam esclarecidas. Deve dar oportunidade, é evidente, do contraditório da defesa, fazê-la com rapidez e tomar as providências necessárias. É isto que deve ser feito. O PSDB não está repartido, essa é a opinião do partido. Quer dizer, você investiga, não deixa margem à dúvida, faz o mais rápido possível e toma as medidas necessárias. Repórter – O ministro José Serra disse que não ia falar sobre pré-candidatura mas agora revelou que estaria trabalhando. O atual Governo do Estado de São Paulo apóia Tasso Gerreissati, o governador do Ceará, ou na possível candidatura do ministro vai se pronunciar favorável? Alckmin - O Governo do Estado de São Paulo não tem candidato. O PSDB vai ter candidato no ano que vem. Este ano, não. Repórter – Governador, em recente encontro do PSDB em Belém, o senhor disse que foi reafirmada a bandeira da ética no partido. Como fica a situação do senador Arruda. Ele é um .... que não atrapalha essa questão da ética? Alckmin - O que deve fazer um partido quando você tem um problema? Você deve investigar, deve esclarecer, não deixar dúvida e, se tiver responsabilidade, punir o responsável. É isso que faz numa democracia. É o que se faz num partido político. Repórter – O senhor é a favor do julgamento do senador Arruda? Alckmin - Eu acho que primeiro tem que terminar a investigação. O que é mais importante agora? É não haver dúvida, é você esclarecer se houve violação, de que maneira ocorreu e fazer as punições que precisam ser feitas. Repórter – Caracterizado o envolvimento do senador, como é que fica? Ele é desligado do partido? Alckmin - Essas questões a gente não deve precipitar. Eu acho que hoje o que precisa ser feito é esclarecer rapidamente. Confirmando as questões, pune-se. Repórter – Rapidamente é o quê? Um mês? Alc

04/23/2001


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