TV SENADO APRESENTOU CRESCIMENTO RECORDE EM 2000



No dia 23 de novembro, o telespectador Demétrio Szurkalo, de Monsenhor Paulo (MG), postou na agência local dos correios uma carta endereçada à TV Senado informando sobre a qualidade do sinal enviado pela emissora por meio de faixa analógica de satélite e captado por meio de antena parabólica. Szurkalo estava atendendo a um pedido veiculado em chamada da TV, que começou a operar nessa modalidade de sinal no dia 19 de novembro. Decorada com um desenho do Congresso, a carta é um emblema da receptividade da emissora, que em 2000 teve o seu ano de maior crescimento desde que foi inaugurada em fevereiro de 1996.

O ingresso no sistema analógico elevou a audiência de 12 milhões de telespectadores para 44 milhões. Antes a emissora só era sintonizada pelos assinantes de TVs por assinatura, assinantes de serviços como SkyTV e DirecTV e proprietários de antenas parabólicas receptoras de sinais digitais de satélite. Com seu baixo custo, a parabólica analógica facilitou a um maior número de brasileiros o acesso à programação. O processo de ampliação da audiência prosseguiu no último dia 12, quando a TV Senado estreou no circuito das emissoras de sinal aberto em UHF, inaugurando o canal 51, que poderá ser sintonizado por cerca de dois milhões de telespectadores em Brasília.

- Crescemos não só em audiência, mas também em volume e diversidade de programação - observa a diretora da TV, Marilena Chiarelli.

De fato. Os milhares de telefonemas e e-mails recebidos pela emissora não têm como objetivo apenas informar sobre a qualidade do sinal analógico. De todo o Brasil, cidadãos ligam ou escrevem para elogiar programas, pedir cópias de vídeos ou reclamar das transmissões de reuniões de comissões que não foram ao ar no horário previsto. A chefe de programação, Virgínia Malheiros Galvez, explica que, embora justas, as freqüentes mudanças de horários decorrem do aumento da atividade parlamentar. Até há algum tempo, a TV chegava a repetir sessões de comissões. Agora, é comum que duas reuniões, inclusive de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), aguardem na fila para serem transmitidas.

Segundo Marilena, a TV Senado tem um perfil distinto de outras TVs legislativas mundo à fora porque sua programação vai além das sessões plenárias, veiculando programas, documentários, entrevistas, shows e outros atrações de caráter cultural e comunitário, que vão ao ar principalmente nos fins de semana. Entre os programas de maior sucesso estão os que tratam de saúde, como o De Coração, produzido e cedido à TV Senado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, e as entrevistas com terapeutas e médicos alternativos a cargo do diretor da Secretaria de Comunicação, Fernando Cezar Mesquita.

Assim como o De Coração, outros programas passaram a integrar a grade da TV Senado este ano. Entre eles, o Quem Tem Medo da Música Clássica?, produção própria da emissora roteirizada e apresentada pelo senador Artur da Távola (PSDB-RJ). A fluência e o didatismo do senador transformaram o programa num dos campeões de audiência da TV, que recebeu pedidos de cessão das imagens da parte da TV Educativa do Rio de Janeiro, da Rede Vida e do canal Bravo Brasil.

Outra produção própria a estrear em 2000 com grande repercussão foi o Revista Brasília, espaço reservado a matérias jornalísticas sobre a face não política da capital da República. E como resultado das parcerias firmadas este ano estão indo ao ar o TV Escola, produzido pelo Ministério da Educação; o ABD no AR, programa de entrevistas da Associação Brasileira de Documentaristas; e o Tela Brasileira, programa de entrevistas realizado pela Associação Paulistas de Cineastas com diretores do cinema nacional.

15/12/2000

Agência Senado


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