Unesp apresenta proposta de inclusão social



Idéia é aumentar número de estudantes egressos da rede pública

Na quinta-feira, 25, o vice-reitor Herman Jacobus Cornelis Voorwald apresentou, para conhecimento do Conselho Universitário (CO), a proposta “Programa de inclusão social dos egressos da Escola Pública no Vestibular da UNESP”, na reitoria da universidade, em São Paulo. O programa visa aumentar o número de estudantes oriundos do Ensino Médio público na universidade por meio da criação de vagas nos cursos. Ele propõe que todos os cursos tenham 50% de alunos ingressantes que estudaram todo o ensino médio na rede pública.

A proposta foi elaborada pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd) em parceria com a Fundação para o Vestibular da UNESP (Vunesp). Foi baseada em estudos feitos a partir do questionário socioeconômico aplicado a todos os candidatos no ato da inscrição para o Vestibular. Aprovado pela Comissão de Ensino Pesquisa e Extensão (CEPE), o programa entrará na pauta da próxima reunião ordinária do Conselho, a ser realizada no dia 13 de dezembro.

Na reunião, o CO aprovou o “Código de Ética da UNESP”, sem prejuízo dos destaques propostos pelos membros. Isso significa que alguns artigos do Código sofrerão alteração na redação para serem novamente votados pelo CO. O texto apresentado e discutido foi elaborado após consulta às congregações das Unidades, com a inclusão das propostas por elas encaminhadas. “O Código de Ética se apresenta como um conjunto de diretrizes que devem balizar as relações na Universidade”, destaca Willian Saad Hossne, da Faculdade de Medicina, câmpus de Botucatu, presidente da comissão formada para a redação da minuta votada.

Os membros do CO também aprovaram, por unanimidade, a proposta de mudanças no plano “Mais UNESP Saúde”, feita por comissão constituída pelo Conselho de Administração e Desenvolvimento (CADE). As modificações propostas, segundo o pró-reitor de Administração Júlio Cezar Durigan, asseguraram os serviços prestados aos funcionários, e mantém os subsídios já oferecidos.

Coube à pró-reitora de Extensão, Maria Amélia Máximo de Araújo, apresentar os estudantes de Música do Instituto de Artes (IA), câmpus de São Paulo, que compõem a Orquestra Acadêmica da UNESP, novo projeto da Proex. Regidos pelo professor e diretor artístico da orquestra Carlos Antonio Kaminski, eles executaram músicas contemporâneas. No encerramento, o vice-diretor do IA e violonista Giácomo Bartoloni tocou a canção “Águas de Março”, de Tom Jobim, com acompanhamento da orquestra.

Daniel Patire

Da Unesp

(I.P.)



10/27/2007


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