Valdir Raupp defende contratação de servidores para o INSS



O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu a contratação de servidores para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o fortalecimento das unidades descentralizadas da instituição. Ele argumentou que a atual estrutura administrativa do órgão, aprovada por decreto em abril deste ano, reduziu unidades, cargos e funções, sobretudo nas representações estaduais e agências. O INSS, segundo o senador por Rondônia, vem sofrendo um enxugamento em sua máquina administrativa desde 1992. Valdir Raupp observou que esse enxugamento trouxe como conseqüência uma piora no atendimento e serviços prestados aos trabalhadores pela Previdência Social. Segundo dados do Ministério da Previdência, citados pelo senador, nos últimos oito anos o INSS sofreu uma redução de 12 mil servidores, o que corresponde a 20% da sua força de trabalho. - O cenário a que me refiro é ainda mais preocupante nessa nova estrutura do INSS. Segundo estudos da Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social, a reestruturação provocou a redução em quase mil unidades do sistema, sendo 90% desse enxugamento em nível estadual, inclusive com a extinção de 13 gerências-executivas regionais - afirmou Raupp. Amazônia O senador por Rondônia também fez um apelo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no sentido de que o governo federal não permita que organizações não-governamentais estrangeiras definam a política de meio ambiente no Brasil. Outros países, disse o senador, não podem dizer ao Brasil que 40 milhões de brasileiros não têm direito a usar a terra para o sustento de suas famílias. De acordo com Raupp, os estados da Amazônia que mais desmataram não chegaram a derrubar mais de 30% do seu território. O Amazonas, exemplificou, que detém quase um terço do território nacional, mantém intactos 98% de sua floresta. Ele entende que o Brasil não pode ser tratado pela comunidade internacional como um vilão do meio ambiente mundial.

Raupp criticou uma organização não-governamental que teria pedido à ministra Marina Silva que o governo baixe um decreto impedindo que se derrube árvores no Brasil durante os próximos quatro anos. Ele comparou que enquanto os Estados Unidos e outros países desenvolvidos falam sobre a internacionalização da Amazônia, o próprio governo norte-americano recusou-se a assinar o Protocolo de Kyoto, que previa a diminuição na emissão de gás carbônico pelos países.



07/07/2003

Agência Senado


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