Veja quem são as mulheres que receberam o prêmio Bertha Lutz



As cinco homenageadas com a edição deste ano do prêmio Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz foram escolhidas entre 50 candidatas das mais diversas profissões que se destacaram pelo seu trabalho em prol das questões femininas. Veja quem são as premiadas:

Ivana Farina Navarrete Pena: moradora de Goiânia, é bacharel em Economia e Direito. Promotora de Justiça, sempre atuou na promoção da justiça social e na defesa dos direitos humanos. Participa do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e é diariamente confrontada em seu trabalho por aqueles que buscam manter o poder cometendo continuamente situações atitudes que violam direitos, geralmente em ações de abuso. Ivana foi indicada pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) e por Pedro Sérgio Steil, presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público.

Maria Yvone Loureiro Ribeiro: moradora de Maceió, é servidora da Secretaria de Planejamento e Orçamento do Estado. Economista com pós-graduação em desenvolvimento social e urbano e planejamento governamental, tem uma trajetória de luta contra a ditadura e em prol dos direitos humanos. Foi perseguida pela ditadura militar e perdeu seu marido, seqüestrado, torturado e assassinado nos porões do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Empenhou-se no abrigo de foragidos e ativistas políticos e, depois que cumpriu sua pena de dez anos de prisão, ajudou a fundar a Sociedade Alagoana de Defesa dos Direitos Humanos. Atua em prol da liberdade, da democracia e da igualdade e contra as injustiças e discriminações de gênero. Maria Yvone foi indicada pela ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL).

Moema Libera Viezzer: moradora de Toledo (PR), é doutoranda em Comunicação, mestre em Ciências Sociais e possui licenciatura em Belas Artes. É considerada uma das figuras mais importantes do país na área de educação para novas relações de gênero e proteção ao meio ambiente. Atua, há mais de três décadas em grupos de base da periferia das cidades e da comunidade rural, em empresas que desenvolvem programas de responsabilidade sócio-ambiental, além de órgãos governamentais que promovem políticas públicas de meio ambiente e para mulheres. Moema foi indicada por Rose Marie Muraro, escritora; Yonissa Marmitt Wadi, coordenadora do Núcleo de Documentação da Universidade do Oeste do Paraná; Rosali Maria Masiero Campos, vereadora de Toledo; Elizabeth Maria de Aguiar Maia, presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina de Curitiba; Beatriz Regina R. Silva; Sandra dos Santos, da Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos para Reassentamentos; e Margaret Maran, coordenadora do Movimento dos Atingidos por Barragens do Rio Iguaçu.

Sueli Batista dos Santos: moradora de Cuiabá, é jornalista e fundadora do primeiro jornal feminino do estado, o Rosa Choque, além de fundadora da Associação de Mulheres de Negócio e Profissionais de Cuiabá (BPW Brasil). Articulou a parceria da associação com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, que culminou em parceria com o Sebrae para beneficiar mulheres com programas de incentivo ao empreendedorismo. Tem realizado trabalhos com foco em responsabilidade social, que contempla as áreas artística e cultural, para meninos e meninas, e incentivo à carreira de mulheres de baixa renda. Sueli foi indicada por Beatriz Zanella Fett, presidente da Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW Brasil).

Beatriz Moreira Costa: moradora do Rio de Janeiro, é conhecida como Mãe Beata de Iemanjá. É sacerdotisa suprema dos candomblés de origem Ketu-iorubá, escritora, atriz, artesã e desenvolve trabalhos relacionados à educação, saúde, ao combate ao sexismo e ao racismo e luta pela preservação do meio ambiente. É fundadora da Casa das Águas dos Olhos de Oxossi e utiliza o espaço da casa de Candomblé como referência da resistência da cultura, da religião, da cidadania e da dignidade da população afro-brasileira. Já recebeu várias condecorações, medalhas e diplomas na luta pela causa. Iniciou o projeto social Ação e Viver, com a participação de jovens carentes da região. Mãe Beata de Iemanjá foi indicada por Lúcia Xavier Castro, coordenadora Geral da Organização de Mulheres Negras (Criola); e por Nicéia Freira, ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.



07/03/2007

Agência Senado


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