Vendas do Senado na Bienal do Rio batem recordes



As vendas do estande do Senado bateram todos os recordes na 11ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro: 4.680 volumes de obras do Conselho Editorial da Casa ou da Subsecretaria de Edições Técnicas foram comprados pelo público que lotou os pavilhões do Riocentro entre os dias 15 e 25 de maio.

A grande procura pelos títulos do catálogo de publicações do Senado pode ser explicada em parte pelo fato de a Bienal do Rio ter sido o maior salão literário já montado no Brasil. Com 560 mil visitantes, segundo cálculos dos organizadores, e mais de 900 expositores, esse foi o mais movimentado evento literário desde que o Senado começou a se fazer representar em feiras de livros, em 1996.

A organização da Bienal, promovida pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), calcula que foram comercializados cerca de 1,6 milhão de livros, 40% a mais que em 2001. O faturamento total do evento também aumentou em 71%, em comparação com a última Bienal do Rio.

O estande do Senado confirma esses números: muitos dos títulos do catálogo de publicações esgotaram-se nas prateleiras, apesar do reforço de estoque realizado durante o evento. As vendas registradas praticamente dobraram em relação às bienais internacionais de que o Senado já participou no Rio de Janeiro e em São Paulo.

- Diante do volume de vendas, solicitamos um reforço de estoque de mais 1.770 livros, cerca de um terço de nossa previsão inicial. Ainda assim, não deu para quem quis. Esse fato também demonstra o grande interesse pelas obras que o Senado vem editando - afirma Arnóbio Santos Neto, da Subsecretaria de Edições Técnicas (Ssetec), responsável pela organização do estoque e da comercialização das publicações do Senado na Comissão Especial de Feiras de Livros.

A publicação mais vendida foi a Coleção das Constituições Brasileiras em oito volumes, que traz todos os textos constitucionais, comentados por juristas como Aliomar Baleeiro e Caio Tácito, desde o Império. Foi possível comprar todos os volumes, inclusive a Constituição de 1988, por apenas R$ 32. -É a maior pechincha do nosso estande-, afirma Arnóbio, registrando que 200 coleções (ou 1,6 mil volumes) foram vendidas.

Entre os títulos do Conselho Editorial, aqueles que tratam do Rio de Janeiro tiveram vendas expressivas. O Rio de Janeiro do Meu Tempo (R$ 25) e O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis (R$ 20), de Luís Edmundo, venderam, respectivamente, 93 e 65 exemplares. Edmundo é considerado o maior memorialista da cidade e os livros tiveram grande divulgação pela imprensa (o colunista Artur Xexéo citou com destaque as obras publicadas pelo Senado). As duas publicações também se esgotaram.

Entre as edições técnicas, que trazem textos legais, a Constituição atualizada até a última emenda constitucional (R$ 7) manteve a liderança nas vendas, com 279 exemplares comercializados. O Novo Código Civil (R$ 10), que entrou em vigor em janeiro último, atingiu 235 exemplares vendidos. Caso as duas publicações não tivessem se esgotado durante o evento, o estande teria podido atender mais do que as 2.345 pessoas atendidas.

Com um número maior de títulos em formato eletrônico nesta bienal, o estande do Senado também vendeu grande número de CD-ROMs com diferentes textos legais. O mais vendido foi o que reúne a Constituição de 1988 atualizada e o Novo Código Civil, com 161 exemplares vendidos.

Os cariocas que não acharam mais os títulos de seu interesse foram orientados a procurar diretamente a Ssetec, em Brasília. Os pedidos de obras no Senado, de acordo com Arnóbio, aumentam 60% no período após a realização de eventos literários.

Outro destaque da participação do Senado na Bienal foi a exposição com documentos do arquivo da Casa, com as cartas de renúncia dos ex-presidentes Fernando Collor e Jânio Quadros, e sobre o Palácio Monroe, que foi sede do Senado na República.

Além da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, o Senado ainda participa, no segundo semestre deste ano, da 3ª Bienal do Livro da Bahia, da 2ª Bienal do Livro de Natal, da 3ª Feira Internacional de Pernambuco, da 1ª Feira do Livro do Maranhão e da 49ª Feira do Livro de Porto Alegre.



26/05/2003

Agência Senado


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