Veneno de animais pode ajudar no tratamento de dores e infecções



A rede Inovação com Peçonhas de Animais da Biodiversidade da Região Centro-Oeste (Inovatoxin) concentra esforços de quatro universidades para produzir conhecimento científico e tecnológico e formar recursos humanos a partir de pesquisas com aranhas, escorpiões, marimbondos, vespas e serpentes que vivem nos ecossistemas locais.

Integrante da Rede Centro-Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação (Pró-Centro-Oeste), a Inovatoxin iniciou suas atividades em 2011 e, desde então, depositou duas patentes, publicou 16 artigos científicos, criou um laboratório, aperfeiçoou soros contra picada de cobra e identificou 40 peptídeos (moléculas formadas por ligações de aminoácidos), com propriedades antimicrobianas, analgésicas, antiepilépticas e neuroprotetoras.

A rede tem à disposição quase R$ 3 milhões, oriundos de edital lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) em 2010. As fundações de amparo à pesquisa do Distrito Federal e dos três estados da região (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) contribuem no montante. Os projetos da Pró-Centro-Oeste têm duração de três anos e terminam ao final de 2013.

 

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