Veneno produzido pelo Butantan pode combater tumores



O Centro de Biotecnologia (CB) do Instituto de Pesquisas Nucleares (Ipen) em parceria com o Instituto Butantan descobriu a toxina de uma serpente brasileira que pode combater alguns tumores.

Agora o que os pesquisadores precisam entender é o mecanismo de ação - como e porque ocorre essa contenção do tumor. Para se utilizar toxinas como agentes terapêuticos é preciso muito cuidado, já que elas são moléculas muito versáteis e muitas vezes têm mais de uma região com atividade biológica.

Nos testes in vivo, ou seja, quando a droga foi injetada em animais de experimentação que tiveram esse tumor induzido, há indícios de bons resultados. O tamanho do tumor foi menor, assim como a quantidade de células reproduzidas. A sobrevida dos animais também foi maior.   Há perspectivas de expandir o estudo para tumores de mama e tumores cerebrais.

O ataque ao tumor pode acontecer de muitas formas. Os cientistas querem entender porque ocorre a morte da célula tumoral e não de outras. Eles pretendem identificar sob várias condições os mecanismos que levam a esse ataque. Outras linhagens tumorais serão testadas. E ainda há venenos não explorados.

 Fonte: Instituto de Pesquisas Nucleares

 



02/03/2010 20:37


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