Vereadores param de trabalhar e engavetam projetos do Rio








Vereadores param de trabalhar e engavetam projetos do Rio
- A Câmara de Vereadores do Rio está praticamente paralisada e projetos importantes para o Rio estão engavetados, apesar de não haver eleição municipal e apenas 12 dos 42 vereadores serem candidatos a algum cargo.

Este mês, só houve seis sessões plenárias e em apenas duas foram votados projetos - entre eles um que determinava a mudança do nome de uma rua em São Cristóvão.

A atuação do Banco Central no mercado de câmbio deu resultado: o dólar fechou a semana com queda de 1,11%, cotado a R$ 3,11. A moeda americana cedeu depois que o Banco Central ofereceu mais dinheiro aos exportadores, com a realização de dois leilões de linha de crédito no valor de US$ 200 milhões. Mesmo com a expectativa positiva em relação ao leilão, o BC preferiu não correr risco e vendeu dólar ao mercado logo pela manhã.

O Prêmio Nobel de Economia de 2001, Joseph Stiglitz, disse que o mercado exagera, pois nenhum dos candidatos brasileiros representa verdadeiro risco à estabilidade. Segundo ele, o presidente dos EUA é muito mais perigoso para a política econômica do mundo. "Se tivesse de escolher entre Bush e Lula, escolheria o Lula".

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre impugnou ontem a candidatura do governador Jorge Viana (PT) à reeleição porque ele usa como slogan uma árvore cm os dizeres "Governo da floresta". Revoltados, eleitores foram para as ruas protestar e o PT recorrerá ao TSE. Viana, que combate o crime organizado no estado, disse que foi condenado justamente por isso e que é vítima do conluio de juízes com o PMDB.

O candidato tucano à Presidência, José Serra, defendeu esta semana como prioritária a retomada das "obras da Ferrovia Norte-Sul", que já condenara veementemente em discursos na Câmara. Em 88, quando era líder do PSDB, disse que a obra não era prioritária e tentou até barrar a liberação de recursos para a construção. Em resposta ao adversário Ciro Gomes, que dissera que denunciará os ladrões, Serra afirmou que o candidato da Frente Trabalhista pode começar pela campanha dele mesmo, já que até afastou gente que deu avião e paga seu escritório. Serra referia-se ao presidente do PTB, José Carlos Martinez.

Com o globo nas mãos durante um concerto ecológico, o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, convoca ambientalistas de todo o mundo a participar da Rio+10, que começa segunda-feira em Johannesburgo. Ontem, uma reportagem do jornal "The New York Times" criticou a devastação da floresta amazônica no Brasil, um dos grandes problemas ambientais do planeta.

O presidente da Câmara, Aécio Neves, disse ontem que tentará votar na próxima semana a minirreforma tributária e a emenda ao artigo 192 da Constituição, sobre a regulamentação do sistema financeiro. Para ter apoio dos partidos, Aécio disse que o presidente Fernando Henrique se comprometeu a não enviar ao Congresso a proposta de autonomia do Banco Central.

O deputado federal Eurico Miranda não cumpriu a ordem do Tribunal Regional Eleitoral de retirar até as 17h30 de ontem sua propaganda eleitoral do estádio do Vasco da Gama. Ele tentou ganhar tempo, pedindo esclarecimentos sobre o prazo dado pela Justiça. O juiz Walter Cinelli indeferiu o pedido e mandou que os fiscais confirmem hoje se a ordem foi cumprida.

A desvalorização do real chegou aos preços não administrados pelo Governo, principalmente aos alimentos. O IPCA-15, que antecipa a tendência do índice utilizado no sistema de metas (IPCA), ficou em 1% em agosto, contra 0,77% em julho. Entretanto, os economistas afirmam que a inflação está em trajetória de queda e deve fechar o mês entre 0,6% e 0,7%.


Colunistas

PANORAMA POLÍTICO - Tereza Cruvinel

- Não é segredo para ninguém que o governador do Acre, Jorge Viana (PT), vem sofrendo ameaças de morte desde que mandou para a prisão os cabeças do crime organizado no estado. A novidade, na impugnação de sua candidatura a novo mandato pelo TRE, vem dos sinais de uma aliança entre o crime, setores do Judiciário e um grupo político-partidário adversário.


Editorial

"NO ATACADO”
- A idéia de criação de uma força-tarefa entre as polícias para combater o crime organizado no Rio chegou a causar temores no governo de Benedita da Silva.

Superando o mal-entendido, o conceito da força-tarefa se impôs, a nomeação de um delegado da Polícia Federal para coordená-la não causou mais apreensões no PT do Rio, e as críticas passaram a ser à demora para o novo esquema entrar em operação.

A força-tarefa começa a mostrar que se encontra no caminho certo. Reprimir o crime também no atacado é essencial.


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08/24/2002


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