Viagem com cão ou gato necessita de documentação específica



O passageiro que pretende levar um cão, gato ou animal de estimação em viagens internacionais deve ficar atento às normas de ingresso do país de destino. Só no ano de 2011, o aeroporto de Guarulhos, um dos principais pontos de partida para o exterior, registrou a movimentação de quase 8 mil animais, um aumento de 33% se comparado a 2010.

O Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável por conferir a documentação exigida antes de o animal sair do Brasil.

O trânsito de animais de companhia depende do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) emitido pelo Vigiagro. Para obter o documento, é preciso procurar um veterinário, que fornecerá o atestado de saúde do animal e outros documentos eventualmente exigidos pelo país de destino. Como o atestado de saúde tem validade de três dias, é preciso, dentro desse prazo, dirigir-se à unidade do Vigiagro mais próxima e garantir a emissão do CZI.

A fiscal federal do Vigiagro, Mirela Eidt, explica que, independente do período de permanência no destino, para retornar ao Brasil, o dono do animal terá que procurar o serviço veterinário oficial do país em que está e providenciar um novo documento. Se tudo estiver correto, o dono não precisa levar o animal para obter o CZI. “O proprietário é responsável pela fidelidade das informações, que serão fiscalizadas no ponto de ingresso”, destaca Eidt.

O CZI é feito na hora. Excepcionalmente, devido à grande demanda em algumas unidades, a entrega poderá demorar até 48 horas, desde que todos os requisitos tenham sido atendidos, incluindo exames clínicos, vacinas e testes laboratoriais. Países da União Europeia, por exemplo, demandam teste de anticorpos contra raiva e só permitem ingresso após três meses da realização do exame. Para o Japão, a espera é de seis meses após o teste.

Brasil
Para a entrada de cães e gatos no Brasil, é necessário apresentar atestado de saúde assinado por veterinário do país em que o animal está. É obrigatória a vacina antirrábica, exceto de animais vindos de países considerados livres de raiva.

As unidades do Vigiagro funcionam de segunda a sexta-feira em horário comercial, das 8h às 18h. Todos os aeroportos dispõem do serviço. No Brasil, o certificado é emitido gratuitamente. Mas, para este tipo de transporte, as companhias aéreas cobram taxas baseadas no peso e tamanho do animal, a critério de cada empresa. Em viagens nacionais, durante o deslocamento, o proprietário deve ter em mãos a carteira de vacinação do animal, atualizada para a vacina contra a raiva.

 

Fonte:
Ministério da Agricultura



28/01/2012 00:32


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