Vieira da Cunha considera inadiável o concurso
Após ouvir o depoimento do atual diretor do IGP, João Luis Corso, no plenarinho da Assembléia Legislativa, o relator da CPI da Segurança Pública, deputado Vieira da Cunha (PDT), classificou como urgente e inadiável a realização de concurso público para o preenchimento das vagas no IGP. " Reitero que a solução definitiva não será com contratação emergencial, mas com a realização de concurso público, e o Legislativo está aguardando que o governo envie o projeto de lei", frisou. Vieira lembrou que em 94, no governo Alceu Collares, foi criado o plano de cargos do IGP. " Então porque não realizar as promoções para vagar os cargos iniciais de carreira e abrir logo o concurso ? ", indagou Vieira da Cunha.
O relator apontou que as afirmações do secretário de Justiça, José Paulo Bisol, sobre a redução do número de homicídios por morte violenta não conferem com as estatísticas do DML que vêm sendo realizadas desde 1994. " Houve um recorde histórico no ano 2000, com 941 ocorrências de homicídios registradas", constatou Vieira.
Quanto ao depoimento do ex-diretor do IGP, Trajano Bitencourt, Vieira da Cunha afirmou que pouco contribuiu com a CPI. " Ficou evidente que o ex-diretor foi marginalizado durante sua gestão ", disse. Para Vieira, ficou comprovado que era o diretor administrativo, Édson Borowski, quem realmente administrava o IGP na época.
Requerimento
Durante a reunião foi aprovado o requerimento de Vieira da Cunha para convocação do diretor da Divisão de Planejamento da Polícia Civil, Nelmo José Martin Bonetti. No próxima reunião ordinária da CPI, dia 14, será ouvida a Dra. Sônia Corrêa Mench, promotora do Ministério Público na Vara da Júri da Capital.
05/08/2001
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