Walter Pinheiro pede liberação de obras em aeroporto na Bahia
O senador Walter Pinheiro (PT-BA) fez um apelo à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e à Secretaria Nacional de Aviação Civil para que autorizem as obras e o funcionamento do aeroporto de Feira de Santana, na Bahia. O senador explicou que a cidade, segunda maior do estado, é considerada a ponte de ligação entre Salvador e o resto do país e precisa de um aeroporto para assegurar o desenvolvimento do estado. Atualmente, o aeroporto do município funciona com voos apenas para Salvador.
No início do ano, o governo da Bahia abriu concorrência pública para exploração do aeroporto pela iniciativa privada. Venceu o consórcio formado pelas empresas Sinart (atual administradora dos aeroportos de Porto Seguro, Lençóis e Teixeira de Freitas) e UTC Participações, que tem 45% do capital no grupo que venceu a disputa por Viracopos. A intenção foi de repetir no estado a iniciativa do governo federal de passar para a iniciativa privada os investimentos e a exploração dos aeroportos por meio de concessão, como foi feito com os aeroportos de Garulhos, Campinas e Brasília.
- Precisamos agora validar esse processo e permitir que a parceria com a iniciativa privada possa consolidar o sonho e o desejo dos habitantes da Bahia, que precisam de um aeroporto – pediu o senador, lembrando que Campinas, em São Paulo, fica a praticamente a mesma distância da capital paulista e tem um aeroporto de grande movimentação.
Segundo Pinheiro, a região de Feira de Santana reúne mais de dois milhões de habitantes e, para ampliar a capacidade de desenvolvimento da região e do estado como um todo, é preciso investir em infraestrutura. Além disso, não há como expandir o aeroporto de Salvador, já sobrecarregado, porque a construção de uma segunda pista no local esbarraria em uma Área de Proteção Ambiental (APA). O aeroporto de Feira de Santana, devido à proximidade, funcionaria também como uma opção para quem precisasse ir a Salvador.
Crédito Rural
Walter Pinheiro comemorou ainda a criação, nesta quarta-feira (30), pelo Conselho Monetário Nacional, de uma linha de crédito de custeio para os produtores rurais enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) afetados pela seca, na Região Nordeste, e pelas enchentes, na Região Norte. Os agricultores em situação de emergência poderão pegar de R$ 2,5 mil até R$ 12 mil em crédito, a juros de apenas 1% ao ano, no prazo de cinco anos com mais um de carência, de acordo com a atividade e o projeto técnico. Para o senador, esse é um socorro “importantíssimo”.
30/05/2012
Agência Senado
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