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Entre os vários professores citados, Wellington destacou o exemplo de Antonio Cardoso do Amaral, em escola pública do pequeno município de Cocal dos Alves.

- O trabalho desse professor piauiense é recompensando todos os anos, desde 2005, com excelentes desempenhos dos estudantes nas Olimpíadas de Matemática, Química e Língua Portuguesa - explicou.

Além dos centros educacionais da capital listados entre os melhores do país, o senador também destacou escolas estaduais na capital e no interior.

- O ranking nacional do Enem mostra que os professores dessas escolas dedicam-se a construir um modelo de ensino diferenciado que resulta no bom desempenho dos alunos piauienses - disse.

Wellington ressaltou ainda o trabalho na área do ensino técnico, do ensino profissionalizante, do instituto federal, das faculdades, da universidade federal, que também posicionam os alunos como bem avaliados em âmbito nacional.

O parlamentar lembrou que em 2003 "era preciso fazer um complemento ao salário mínimo", pois eram pagos R$ 420 mensais aos professores, que se aposentavam com um salário de R$ 110,00.

- E fico feliz de dizer que antes mesmo da aprovação do piso nacional dos professores, nós já pagávamos salários equivalentes ao primeiro piso que ali foi colocado. Hoje esse piso é de R$ 1.567; no Piauí, R$ 1.814 - informou.

Para prosseguir com um ganho real, o senador ressaltou a necessidade da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e novas fontes de financiamento a partir de 2014, com recursos como os dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Petróleo.

- O Brasil se situa entre os 5% de países que mais avançaram na educação, mas ainda estamos entre os 20% com o pior desempenho educacional. Por isso temos que acelerar mais ainda o investimento em educação, na valorização do professor e todos que trabalham na preparação dos alunos, nas condições de trabalho e na qualidade na educação, preparando para o trabalho e para a vida - disse.