Wellington Salgado diz que PMDB não aceitará calado que ataquem Sarney
"Não pensem que chegarão aqui, atacarão um presidente, eleito pelo PMDB, que tem toda uma historia, e achar que vamos ficar calados". Da tribuna do Plenário, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) comunicou que seu partido não está disposto a aceitar situações que teria aceito antes. Agora, explicou, "doa a quem doer e chore quem chorar, reclame quem reclamar", posições firmes serão tomadas.
Wellington Salgado iniciou seu pronunciamento explicando que o líder Renan Calheiros (PMDB-AL) apenas cumpriu seu dever quando leu a representação apresentada ao Conselho de Ética pelo seu partido, na noite de quarta-feira (5), contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM). Wellington Salgado negou que tal atitude tenha sido uma ação de "tropa de choque", como alguns a teriam classificado.
- O partido decidiu que a representação não poderia ser lida por ninguém do Conselho de Ética. Sobrou para o líder Renan Calheiros. E depois que fez a leitura, sofreu um ataque direcionado, como se a culpa fosse dele. Não foi. A representação não foi uma posição isolada de um senador, mas sim do partido. Quando o PSDB endossou as representações de Arthur Virgílio contra o presidente José Sarney, transformou em uma questão partidária - explicou.
Wellington Salgado conclamou outros senadores que não detêm posto de liderança formal na Casa, mas que têm currículo expressivo, que são líderes natos entre seus pares, a também assumirem a responsabilidade de por um fim na crise. Ele lembrou que são sempre os mesmos que sobem à tribuna para pedir o afastamento de Sarney da Presidência, lamentando que a maioria dos senadores prefira até evitar ir ao Plenário participar das discussões mais acaloradas.
06/08/2009
Agência Senado
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